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Enviada em: 04/08/2017

No Brasil, um fator que tem preocupado é a falta de prevenção e o aumento das DST's entre jovens de 15 a 24 anos, fato ligado à promiscuidade e sexualidade precoce aliado à falta de prevenção nas relações sexuais. O Ministério da Saúde revelou que quase metade da população sexualmente ativa, mantém eventuais relações com seus parceiros sem o uso de quaisquer métodos anticoncepcionais.        Apesar das políticas públicas  e grandes avanços médicos nas últimas décadas, quanto aos  anticoncepcionais disponibilizados gratuitamente à toda população, como a camisinha por exemplo, as doenças sexuais voltaram a atingir a população. O problema não está diretamente ligado à eficácia destes, e sim, à falta de conscientização e diálogo entre pais e filhos. Falar sobre sexo ainda é um grande tabu, numa sociedade conservadorista estereotipada aos moldes cristãos.       Por esses e outros motivos, na maioria das relações mantidas entre esses indivíduos e seus respectivos parceiros, ambos colocam a sua saúde em risco por desconhecerem as moléstias que o coito pode trazer, caso algum destes esteja infectado. Adicionalmente, tem-se o fato agravado por um comportamento libidinoso e práticas promíscuas, já que nessa faixa etária a troca alternativa de parceiros em ambientes hostis, frequentados por estes, a exemplo de baladas, bailes e principalmente festas carnavalescas é sinônimo de popularidade.        Dado o exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Saúde aliado ao Ministério das Telecomunicações, deverá promover campanhas de rádio e TV  que alertem sobre os riscos das DST's e influenciem o uso de contraceptivos pela população. Além disso, o Ministério da Educação deverá incluir na grade curricular do  Ensino Médio a disciplina de Sexologia, com o intuito de conscientizar e educar os jovens brasileiros, sem o possível constrangimento de terem que lidar com os pais acerca do tema.