Enviada em: 06/08/2017

No início da década de 1990, com a morte de Cazuza e Renato Russo, ambos devido ao vírus do HIV, problemas relacionados a DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) ganharam destaque no cenário nacional fazendo com que houvesse maior visibilidade para esse tipo de doença. Atualmente, o aumento do número de infectados leva perceber que no Brasil ainda persiste tal problemática. Desta forma, medidas devem ser tomadas para que se estabeleça a melhora no quadro da saúde pública no país.      Característico de países subdesenvolvidos, como no caso do Brasil, problemas relacionados a doenças sexualmente transmissíveis são extremamente comuns, isto faz com que boa parte da população esteja constantemente em risco. Entre os principais problemas pode-se destacar queda na expectativa de vida, aumento do número de contaminações congênitas e atrofiamento nos setores de saúde. Todos eles fundamentais na diminuição da qualidade de vida em um país, além de não afetarem apenas os infectados, mas também pessoas próximas.       Neste contexto, as cousas para a persistência das contaminações e o aumento desse número estão relacionadas aos baixos investimentos em setores de educação e saúde, que por consequência geram uma população desinformada e com péssimas chances de conseguir tratamento adequado. De acordo com pesquisas realizadas entre jovens, aproximadamente 21% pensava que existia cura para AIDS, enquanto, 43% já deixou de se proteger durante alguma relação. Esses dados exemplificam o quão perigosa pode ser a falta de informação diante do crescente número de doenças extremamente prejudiciais e de fácil proliferação.      Sendo assim, pode-se concluir que, para solucionar o problema deve haver a atuação do governo em conjunto com a mídia local. O governo deve ser responsável por distribuir em hospitais e escolas cartilhas apresentando as principais DSTs. As cartilhas deves conter as formas de prevenção, sintomas, gral de letalidade dessas doenças e os locais de tratamento de saúde mais próximos.Desta forma, a informação chegará a uma quantidade maior de pessoas que terão conhecimento suficiente para tomar os cuidados necessários. Já a mídia é encaminhada para realizar a conscientização da população através de propagandas e reportagens que representem a realidade da situação de vida de pessoas que convivem ou já conviveram com tais doenças. Além de, enfatizar mortes em celebridades ocorridas em decorrência do HIV mostrando o quão comum e perigosa pode ser essa doença.