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Enviada em: 25/08/2017

Cogita-se muito, na sociedade atual, sobre o aumento de infectados por DSTs no Brasil. O aumento é de mais de 50% em seis anos. “O principal motivo é o comportamento sexual dos jovens. Eles acham que ninguém mais morre de Aids hoje, e que se pegar o vírus é só tomar o remédio que acabou e que está tudo bem. Está tudo bem, não. É uma doença grave.", explica o doutor Dráuzio Varella. Nesse sentido,é preciso encontrar caminhos para impedir com esse aumento e tornar, principalmente os adolescentes, mais informados.    Em primeira instância, é preciso observar a diminuição do uso de preservativos, causando o reaparecimento de doenças sexualmente transmissíveis. Tal fato ocorre pois os adolescentes não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de DSTs ou gravidez. Dados do Ministério da Saúde mostram que um em cada cinco jovens acreditam ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas. Com esse desconhecimento a repeito do assunto,atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus.     Além disso, a escassez de medicamentos pode ter contribuído para aumentar o nascimento de bebês com sífilis congênita, segundo especialistas. Existem outras alternativas de tratamento, mas elas acabam não sendo eficazes para evitar que a bactéria seja transmitida para o feto. “Na gravidez, é possível realizar tratamento com outros remédios, como o antibiótico azitromicina”, afirma o ginecologista e obstetra Ricardo Luba, de São Paulo. “O problema é que essa droga só trata a mãe, e não o bebê, porque não passa pela placenta.” No ano passado, aumentaram os casos de sífilis congênita. Em 2015, foram 6,5 casos a cada 1.000 nascidos vivos, número 170% maior que do o registrado em 2010.