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Enviada em: 09/08/2017

Seres vencíveis       As doenças sexualmente transmissíveis não são novidade no Brasil. Em 1981, o país viveu uma intensa crise de Aids pela qual muitos cidadãos foram levados a óbito. Apesar disso, o avanço da medicina, ao proporcionar maior conhecimento e apresentar formas de combate às Dsts - sífilis, gonorreia - gerou um sentimento equivocado de segurança e invencibilidade na população que, por isso, tem se precavido cada vez menos, tal como comprovado pelo o aumento do número de infectados por essas doenças.       Na era de fácil acesso às informações, embora seja surpreendente a quantidade de portadores dessas enfermidades, pesquisas como a divulgada pela Uol no ano de 2016, comprovam que mais de 43% dos jovens não utilizam preservativo durante a relação sexual, muitos dos quais desconhecem informações como a inexistência de cura para a Aids ou, ainda, preocupam-se apenas com o uso de anticoncepcionais a fim de evitar uma gravidez indesejada.       A falta de conscientização populacional não é a única colaboradora com o aumento de casos, mesmo com a disponibilidade gratuita das camisinhas em postos de saúde e a realização de campanhas em pró ao seu uso, o método contraceptivo é considerado pelos adolescentes como ultrapassado, o que prejudica ainda mais a redução desse problema social.       É fato que a conscientização e a orientação dos adolescentes deve ser reforçada, mas para isso, o Ministério da saúde deve aproveitar a fácil divulgação de informações proporcionada pela internet através das redes sociais, por exemplo, para atingir e por conseguinte, alertar os jovens sobre as difíceis consequências enfrentadas por boa parte dos indivíduos que optam por não acreditar que as doenças sexualmente transmissíveis possam atingi-los e, as vezes, vencê-los.