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Enviada em: 11/08/2017

No limiar do século XXI, o aumento de infectados por DSTs é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a combater e resolver. Dessarte, percebe-se que ausência de uma educação sexual em consonância com a falta de conscientização são fortes perpetuadores do caótico fenômeno. Segundo Nelson Mandela, pacifista e ativista social, a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para combater algo. Entretanto, esse poderoso instrumento é ignorado em grande parte do território nacional, visto que são poucas as escolas que possuem aulas cuja temática seja o sexo e suas doenças. Nesse sentido, o jovem brasileiro tem noções irrisórias acerca das formas corretas de se prevenir. Tal afirmação é comprovada por dados do Ministério da Saúde em 2017 os quais mostram que apenas 30% dos adolescentes de 13 à 18 anos sabem a forma correta de se colocar uma camisinha. Atrelado a condição precária da educação está a falta da conscientização como ferramenta que atue fortalecendo a precaução. Grande parcela da população não tem noção da gravidade ou formas de contágio de doenças como a aids e sífilis. Conforme a OMS no primeiro trimestre de 2017 houveram 124 mortes confirmadas no território africano devido a essas doenças. Nesse ínterim, é preciso disseminar esses números a fim de mostrar os impactos do sexo sem prevenção. Por conseguinte, são necessárias que alternativas concretas tenham como protagonistas a tríade estado, escola e mídia. Nesse viés, cabe ao Ministério da Saúde criar bancos de camisinhas distribuídos ao longo das cidades para que a prevenção seja de fácil acesso a todos. Ademais, a escola deve utilizar o poder de sua “arma” por meio da criação de aulas específicas sobre o sexo e que abordem os métodos de precaução e contaminação com intuito de educar sexualmente os alunos. Já as redes televisivas devem utilizar seu papel propagador para disseminar os impactos da transa sem proteção, abordando todas as DSTs, promovendo a conscientização da população. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wild: “O primeiro passo é o mais importante na evolução do homem ou nação”.