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Enviada em: 13/08/2017

O número de infectados por doenças transmitidas sexualmente aumenta e preocupa, cada vez mais, as autoridades. Nesse sentido, apesar da quantidade e da rapidez das informações, o conhecimento e as campanhas sobre as doenças e as formas de prevenção não estão atingindo a população de maneira eficiente. Uma vez que o medo de doenças e gravidezes indesejadas, antigamente incentivado pelos meios de comunicação, não é mais suficiente, surge a necessidade de uma nova forma de instrução as atuais maneiras de se exercer a sexualidade.Soma-se a isso, o grande descaso familiar que cresce com base em discursos que retiram a autoridade dos responsáveis e inviabilizam importantes diálogos educacionais.          No passado, o número de pessoas públicas que faleceram por conta de alguma doença sexual assustou a população e induziu o medo. Dessa forma, os diversos meios de comunicação utilizaram-se de tal recurso para instruir e comunicar sobre os meios de prevenção e as possíveis consequências. Com o passar do tempo, o medo como recurso instrucional não cumpriu mais o propósito, visto que as novas gerações não viveram as grandes epidemias dessas doenças e triste perda de inúmeros ídolos. Dessa maneira, urgem por novos métodos que conscientizem os jovens ao constante perigo da falta de prevenção.          A idade com que pessoas começam a prática de relações sexuais é menor a cada ano. Devido a essa precocidade, a conversa e acompanhamento de pais e responsáveis acontece tarde demais. Além disso, a perda da autoridade familiar repassa a responsabilidade de ações potencialmente perigosas para adolescentes. Dessa forma, a falta de dialogo familiar e educação sexual primaria é de suma contribuição para a disseminação de doenças como gonorréia e HIV, aumentando, assim, o risco de problemas sérios para a faixa etária jovem. Não obstante, a contribuição de certas doenças, como a bacteriana síflis, pode trazer riscos neurológicos não só para jovens, como para bebês no útero.           Em suma, o aumento de infectados não possui uma faixa etária predominante, e portanto, são necessárias atitudes que protejam e instruam a todos. Urgem a necessidade de criação de programas pelas escolas que envolvam não só alunos, como pais e responsáveis. Ademais, a ampliação, pela mídia e pelos òrgãos públicos de saúde, da distribuição e da elaboração de novas propagandas, incentivando a prioridade com a saúde e a realização periódica de exames.