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Enviada em: 15/08/2017

As doenças sexualmente transmissíveis são um grave problema de saúde pública que vêm aumentando no Brasil. Dados nos revelam que os jovens são o grupo em que o número de infectado é maior, fenômeno que se repete desde décadas passadas. Para que essa problemática se reduza nos próximos anos, é necessário que entendamos os seus diversos aspectos e, assim, desenvolver devidas ações de combate.   Cazuza e Renato Russo, dois grandes nomes do rock nacional, foram símbolos para uma geração, porém ambos faleceram por um igual motivo: HIV. Na década de 80, existiam poucas informações sobre a doença, contudo, atualmente, a quantidade delas é abundante, com simples acesso através da internet, e, mesmo assim, jovens continuam sendo infectados pelo vírus. Isso se deve principalmente, à crença que preservativos "estragam" o prazer sexual durante a relação. Através dessa mentalidade, muitos indivíduos acabam sucumbindo a esse mal que é facilmente evitado.   Um outro ponto a ser considerado é a ideia comum de que as chances de se contrair a doença são extremamente reduzidas. Isso é uma falácia, pois uma pessoa que mantém relações sexuais com diferentes parceiros durante a vida corra grande risco de ser infectado, uma vez que, segundo dados da OMS, só de clamídia e gonorreia, há mais de três milhões de portadores das doenças.   Existem, todavia, meios disponíveis para que possamos agir sobre a questão. Os governos estaduais, responsáveis pela administração do ensino médio, devem conscientizar os adolescente sobre o problema, através de palestras com especialistas em educação sexual, informações específicas em aulas de biologia e com a distribuição de preservativos nas escolas. A mídia possui também um papel importante devido sua influência na sociedade. Programas televisivos como Encontro com a Fátima Bernardes ou novelas podem levantar o debate sobre as consequências das DSTs na vida do ser humano. Desse modo, melhoraremos o nosso quadro nacional de saúde pública.