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Enviada em: 21/09/2017

Nos anos 70 e 80, uma doença matou rapidamente milhares de pessoas no Brasil, incluindo artistas renomados, como os cantores Cazuza e Renato Russo. Após estudos, o mundo conheceu a AIDS, uma doença sexualmente transmissível (DST) e incurável. O medo que essa época gerou, fez com que essa geração, junto ao avanço da medicina, se precavesse. Já a geração do século XXI, onde está o maior número de infectados, os jovens, acompanha uma fase onde a AIDS tem tratamento e a conscientização e o alarde sobre doenças como sífilis e HPV, se tornaram silenciosas e invisíveis, causando o aumento de infectados por DSTs no Brasil.    Estudos apontam que 20% dos jovens acham que a AIDS tem cura, mostrando como há falta de informação sobre os diagnósticos das DSTs. A sífilis, por exemplo, é uma doença indolor e com sintomas quase imperceptíveis, que, sem um exame, é difícil de se identificar. Mas, a longo prazo, pode levar o paciente, que não foi diagnosticado e tratado, à morte.    As campanhas de conscientização apenas reiteram a importância do uso da camisinha, não apresentando grandes informações sobre os sintomas das doenças, os ricos e onde e como se faz os exames para identificá-las. Sem todos os dados importantes disponíveis, os jovens não têm motivos concretos para se protegerem, apenas uma ordem sem mais explicações explicitas.    Os secretários da Saúde, principalmente de metrópoles, devem disponibilizar exames gratuitos e, além dos postos de saúde, fazer mutirões em locais onde há alta concentração de jovens, como em escolas e faculdades. O ministro da Cultura, Sérgio Sá, deve levar para as redes sociais de massa, como o "Youtube", vídeos de infectados relatando como é viver com a doença e como evitar o contágio, aumentando o alcance da conscientização. A mídia também deve ajudar veiculando as novas campanhas e datas e locais dos exames disponíveis, para que a saúde dos jovens, o futuro da nação, não seja comprometida pela ignorância.