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Enviada em: 15/08/2017

O atual avanço da medicina tem resultado em aumento da expectativa e qualidade de vida da população e cura para doenças que até pouco tempo não tinham soluções, como a hepatite B e a febre amarela. Apesar desses aspectos positivos, a evolução também tem ocasionado a perda de medo em relação a algumas doenças, principalmente das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), e isso tem elevado o número de infectados por DST no Brasil. A era digital vivida pela sociedade atualmente tem tornado fácil obter qualquer tipo de informação. Mas, ainda com o conhecimento, muitas pessoas insistem no mito de usar camisinha apenas pelo medo da gravidez, e quando fazem uso de outro método contraceptivo, acabam abdicando o de barreira, dado confirmado pela pesquisa realizada pelo jornal O Globo, em que 60% da população disse não usar camisinha em suas relações sexuais. Outrossim, como já citado, devido a abrangência de tratamentos eficazes, os cidadãos tem perdido o medo das doenças e, ao invés de optar pela a prevenção, preferem correr o risco e, caso necessário, o tratamento, quando este existe. Em decorrência desses fatores, a infecção por DST como sífilis, gonorreia e AIDS tem aumentado nos últimos anos. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que só da sífilis, entre 2014 e 2015, houve um aumento de mais de 30% no número de infectados. Essa e outras moléstias que são inicialmente silenciosas preocupam pelo fato de muitos infectados não terem conhecimento das doenças e as transmitirem, ratificando a importância da prevenção com o uso de preservativo. Devido aos aspectos supracitados, vê-se que a conscientização é um dos principais caminhos para evitar a disseminação de DST. Assim, é importante que o Ministério da Saúde crie serviços de visitas domiciliares para informar os riscos das doenças e ofereçam programas populares que realizem exames periodicamente na população na tentativa de diminuir a contaminação.