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Enviada em: 16/08/2017

O crescimento das DST's comprovam que o uso da camisinha ainda não é comum entre os jovens. Como aspectos relevantes, destacam-se a falta de conscientização da população acerca dos avanços da doença e a banalização dos riscos do contágio como objetos centrais dessa problemática.    Nesse contexto, o sexo desprotegido é estimulado pelo desconhecimento em relação às mais variadas doenças e suas consequências pelos jovens. A nova geração conhece a aids, mas ignora, por exemplo, a recente mutação da bactéria causadora da gonorréia ou, ainda, os danos neurológicos causados pela sífilis. Dessa forma, a ignorância promove a disseminação desses vírus e bactérias e traz à baila a importância da conscientização da prevenção como meio de conter o aumento das DST's.   Outra questão fundamental é o menosprezo juvenil à real exposição a essas doenças. Nesse sentido, os jovens sexualmente ativos ainda não levam consigo o preservativo ou descartam seu uso em detrimento de um maior prazer sexual. Sendo assim, há uma desconsideração do quão normal é o contágio por DST's, talvez em razão da inoculação do vírus, que não descarta sua presença, mas favorece a sua proliferação.      Logo, pelo exposto, verifica-se ser necessário que o jovem conheça as implicações do sexo sem camisinha. Desse modo, o diálogo no ambiente familiar e a promoção de palestras escolares sobre todas as DST's são capazes de solidificar essa conscientização. Importante ainda a construção de uma política de redução de danos com a distribuição de preservativos para o estímulo ao seu uso. Soma-se a isso o investimento em educação para capacitação de professores e formação de cidadãos responsáveis com a saúde pública como um todo.