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Enviada em: 23/08/2017

No tempo da Grécia antiga as doenças sexualmente transmissíveis eram conhecidas como doenças venéreas em referência a Vênus, a Deusa do amor. Apesar da alusão aperfeiçoada, a contínua entrega pelos prazeres momentâneos somado a falta de consciência acerca dos riscos transfigura-se atualmente no aumento significativo de infectados por DSTs. Nesse hiato, é importante analisar como a conveniência e o preconceito contribuem para relativo acréscimo.    Sabe-se que na década de 80 o mundo todo descobriu o vírus HIV, causador da AIDS e de muitas mortes, alegando a quem contraísse provérbio de óbito. Isso ocorria porque ainda não existia o tratamento adequado contra a doença. Porém com avanços científicos e tecnológicos, hoje o tratamento encontra-se disponível para toda a população. Entretanto, a sociedade confunde tratamento com cura, ocorrendo a banalização dos riscos. De acordo com o Ministério da Saúde, 45% da população brasileira não usa camisinha. Somado aos fatos compreende-se que a falta de prevenção está intrinsecamente ligada a comodidade e a visão distorcida no que tange o significado de tratamento.   Ademais, apesar de o Brasil ser referência mundialmente em tratamentos contra DSTs, a questão do preconceito ainda é um grande entrave para o método. De certo, pesquisas do MS revelam que há aproximadamente 112 mil pessoas infectadas por alguma doença venérea e nem sabem disso, seja por conta do medo da doença ou da rejeição social. Em decorrência dos fatos, há tanto uma incidência maior de doenças entre pessoas como também obstáculos para o controle da proliferação.    Conclui-se,portanto, que para o extermínio ou redução da Sífilis, Gonorreia, Clamídia, Aids, Herpes e o HPV, doenças popularmente conhecidas no convívio social, deverão ser tomadas medidas rápidas e eficientes. Para isso, a mídia será de suma importância, pois o Ministério da Saúde juntamente com o veículo poderão formular propagandas que mude o foco da doença, visando muito mais o problema do que a sua solução. Não só isso, poderá obter a reflexão do telespectador por meio de debates construtivos em horários de picos televisivos. Além disso, caberá ao governo de cada Estado a implementação de enfermarias em escolas com apoio a assuntos relacionados ao sexo e a distribuição de camisinhas. Dessa forma, ter-se-á significativa diminuição de infectados por DSTs no Brasil.