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Enviada em: 17/08/2017

Após 108 anos da luta pela reformas urbanísticas de 1909 e por seu destaque entre as principais potências econômicas mundiais, o Brasil ainda vivencia obstáculos na área da saúde, como a persistência das doenças sexualmente transmissíveis. Todavia, desde a implementação do Ministério da Saúde, sob o governo de Getúlio Vargas, já havia indícios de patologias transmitidas pelo ato sexual desprovido de segurança, como a sífilis e a gonorreia. Diante do contexto e da gravidade dessa questão, urge a necessidade de novas ações para a sua efetiva coibição.     Ao longo dos últimos anos, os índices das DSTs aumentaram progressivamente, pois de acordo com a Secretaria do Estado de São Paulo, foram registrados um aumento de 39,5 mil novos casos, sendo a AIDS a mais frequente no país. Embora o nosso passado demonstre as consequências desse evento, as doenças sexuais continuam vigente no Brasil, ocasionando um aumento no número de mortos e o transtorno familiar. Não bastasse tais episódios, esse problema é uma das principais causas que acometem a exclusão social e o suicídio no país, sendo a juventude as principais vítimas dessa problemática.     Ademais, por falta de um projeto que vise a circulação do diálogo nas instituições de ensino, ou pela ausência de consenso por uma parte da população, as DSTs continuarão sendo um impasse para o desenvolvimento da saúde no país, pois não há uma emenda de lei que define o seu combate. Além disso, devido a deficiência na circulação de campanhas nas regiões do interior, a educação sexual se torna ausente na maioria dos casos e a prevalência da ignorância se fundamenta na cultura de um povo.     Dessa forma, torna-se necessário definir os papéis das diversas esferas institucionais para a sua erradicação. Logo, o Poder Judiciário deve abrir uma emenda específica que assegure o diálogo sobre as sequelas causadas pelas DST's nas redes de atendimento hospitalar, dando prioridade para as cidades distantes dos grandes centros urbanos, com o auxílio da implementação de varas especializadas para que se possa garantir a permanência de tais conjugações na Constituição Federal. Por sua vez, é importante que o Ministério da Educação estabeleça nas escolas palestras ministradas por psicólogos para que possam discutir a respeito das consequências desse impasse para a saúde brasileira.