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Enviada em: 19/08/2017

No século XXI, ocorreram diversas mudanças na percepção de mundo que as pessoas tem, as relações sociais tornaram-se mais intensas, e assuntos que antes não eram debatidos se quer no meio familiar hoje são comentados até na televisão. Nesse contexto, um dos assuntos que mais se destacou nos dias atuais é a questão da sexualidade, entretanto, essa tem sido colocada em pautas de alguns veículos comunicativos de maneira inadquada. Tal fato, tem contribuído significativamente para um desenvolvimento de uma vida sexual irresponsável e precosse, haja vista que o público receptor desses conteúdos muitas vezes não tem maturidade para entender o mesmo em sua integralidade.  A dissipação errônea de informações acerca de sexualidade hodiernamente, tem feito com que os jovens e adolescente adotem práticas sexuais de forma arriscada. Segundo pesquisas, seis de cada dez jovens ou adolescentes fizeram sexo sem preservativo no ano de 2016. Consequentemente isso aumenta exponêncialmente os riscos para a obtenção de doenças sexualmente transmissíveis, visto que normalmente  a ausência do uso de métodos profiláticos vem acompanhado da não realização de exames periódicos de acompanhamento da saúde sexual.    Em consonância aos fatos supracitados, vale ainda inferir outros fatores que se relacionam com o crescimento  dos casos de DSTs no Brasil. Dessa forma, é observável que as regiões as quais os índices dessas doenças tem mais representatividade são justamente aquelas cujos indicadores de desenvolvimento humano são os menores, como no Nordeste e no Norte do país. Isso permite afirmar que a escassez de subsídios essênciais ao desenvolvimento pessoal, está fortemente atrelado as dificuldade de recepção de informações sobre métodos preventivos ou ainda causas e consequências sobre as doenças sexuais.   Entende-se, portanto, que os agravantes deste tema são providos principalmente por questões sociais, economicas ou ainda informativas, sendo assim, destarte, o governo federal em aliança com os governos estaduais deveriam adotar medidas para o sanar destas questões. Assim, a criação de políticas mais rígidas para a produção de pautas sobre sexualidade, em meios de comunicação, deveriam ser propostas pelo poder Legislativo, com a finalidade de impedir com que esse tema continue chegando de maneira inadquada ao público infanto juvenil. A distribuição ativa de preservativos, e a realização de palestras públicas, sobre sexualidade, em estados de regiões mais pobres do Brasil, deveriam ser feitas pelo governo estadual. Com isso, a população seria mais intruída sobre as problemáticas que envolvem as questões de sexualidade no país.