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Enviada em: 20/08/2017

Para conter o grande surto de varíola e tuberculose, no início do século XX o Governo Federal adotou campanhas de vacinação e uma política de reforma urbana na então capital Rio de Janeiro. Na contemporaneidade, outros tipos de moléstias estão ganhando espaço e sua penetração na sociedade aumenta a medida em que a consciência diminui, fazendo-se necessária a tomada de novas medidas que atenuem o impasse.    Segundo o portal de notícias aids.gov, nos últimos anos as DST,s tornaram-se um dos problemas de saúde mais comuns no mundo. Em partes, tal fato pode ser explicado pelo aumento da banalização do uso de preservativos, sobretudo, entre os mais jovens. Consequentemente essa parte da sociedade viu aumentar em aproximadamente 50% os casos de doenças sexuais entre 2005 e 2015. Além disso, contrariando as leis da moral e da ética, uma parcela expressiva de acometidos com alguma DST, mesmo tendo consciência da contração, não tomam as devidas medidas restritivas e acabam infectando outras pessoas, gerando a reação em cadeia que faz com que esses tipos de patologias estejam sempre em evidência.    Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Por falta de programas de conscientização, muitas pessoas que estão iniciando a vida sexual, não tendo conhecimento dos riscos e consequências das doenças sexualmente transmissíveis, tornam-se mais suscetíveis a contração. Ademais, por medo, vergonha ou desconforto, boa parte dos infectados não procuram atendimento médico especializado para o tratamento, perpetuando o problema por ocasião da negligência.    Dessa forma, percebe-se a permanência do problema pelo desconhecimento e pela omissão. Por conseguinte, a fim de resolver o impasse, tendo como base a concepção kantiana de que "o ser humano é aquilo que a educação faz dele", confere ao MEC instituir nas escolas e universidades palestras ministradas por agentes de saúde, que discutam as formas de prevenção e contração de patologias sexualmente transmissíveis, objetificando conscientizar os mais jovens e evitar novos problemas. Segundo o filósofo liberam John Locke, "onde não há lei, não há liberdade". Assim sendo, o Congresso Nacional deverá criar uma emenda constitucional que tipifique como crime o ato da transmissão patológica consciente, com o fito de fazer com que as pessoas infectadas tomem as devidas medidas profiláticas e não passe o problema adiante.