Materiais:
Enviada em: 21/08/2017

Candidíase, herpes, gonorreia, clamídia, síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). São essas apenas algumas das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) mais comuns. Com a histórica Revolução Sexual, nos anos 60, os casos de DSTs cresceram consideravelmente e, na década de 80, diagnosticava-se os primeiros casos de AIDS. Foi dentro desta perspectiva que ocorreu os avanços medicinais para combater e prevenir essas doenças, contudo, mesmo já existindo medidas de profilaxia, os números de contaminados continuam a subir. Embora as doenças sexualmente transmissíveis sejam um problema em todo mundo, sabe-se que a postura ainda conservadora da sociedade brasileira, que impõe um tabu em volta da sexualidade, ainda é um obstáculo na luta diária de se diminuir o índice atual. Segundo um censo realizado pela Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP), aproximadamente 21% dos entrevistados acreditam que haja uma cura para AIDS. Mas, se por um lado encontramos a falta de conhecimentos básicos acerca da sexualidade, a Internet  mostra-se uma ferramente fundamental no que se refere ao acesso à informação. O efeito, porém, é justamente o oposto do desejado. Estima-se que que seis a cada dez jovens (15 a 24 anos) não usaram proteção no último ano. O aumento dos casos demonstra que saber dos riscos de se relacionar sem preservativos ainda não é o suficiente para que nossos jovens mudem a sua postura; mais importante que dar a informação, é ir além dela.  Os dados estatísticos, portanto, revelam a necessidade de ações mais eficazes frente ao desafio de se diminuir os infectados por DSTs. Em uma política a curto prazo, o Ministério da Saúde pode, em parceria com ONGs, intensificar suas campanhas sobre o sexo seguro, além de ampliar os trabalhos das equipes nas ruas, realizando testes rápidos em diversas cidades do país. Com o auxílio do Ministério da Educação, o Sistema Único de Saúde (SUS) pode realizar palestras dentro de escolas públicas e privadas, afim de informar e conscientizar os jovens de maneira; assim, as novas gerações receberiam informações corretas e, ainda, teriam acesso aos profissionais da saúde. Espera-se que assim a sociedade brasileira consiga caminhar para um futuro mais seguro e saudável.