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Enviada em: 22/08/2017

As doenças sexualmente transmissíveis estão presentes desde o surgimento da humanidade, sendo causadas por vírus, bactérias e outros micro-organismos. Embora, o avanço da medicina tenha proporcionado meios para controlar e evitar essas enfermidades o aumento do número de infectados no Brasil, sobretudo, com aids e sífilis, é preocupante. Sendo assim, a falta de conscientização da comunidade e o preconceito com os portadores, são fatores que favorecem esse crescimento.       Durante a década de 60 a Revolução Sexual difundiu o uso de pílulas anticoncepcionais, que são capazes de impedir a gravidez possibilitando o planejamento familiar. Por isso, os métodos de barreiras passaram a ser negligenciados. Segundo pesquisa veiculada no portal online da Rede Record, atualmente, mais de 60% das relações sexuais acontecem sem o uso de camisinha. No entanto, esse é o único meio capaz de evitar DSTs, por exemplo, gonorreia, herpes genital, tricomoníase, sífilis e ainda.        Entretanto, a disseminação de informações sobre a saúde é ineficiente, principalmente, nos ambientes mais periféricos, Desse modo, muitos jovens e adultos deixam de se prevenir, pois não acreditam que possam contrair essas doenças. A aids é uma DST que possui tratamento e se monitorada proporciona uma boa qualidade de vida aos pacientes, mas devido a esse controle, as campanhas contra essa síndrome foram reduzidas, por conseguinte a população deixou de reconhecer a periculosidade da doença. Assim, de acordo com o Ministério da Saúde, o número de infectados voltou a subir, saltando de 16,2%, em 2005, para 33,1% em 2015.       Além disso, evidencia-se o preconceito com os grupos mais vulneráveis, como os homossexuais e as adolescentes com vida sexual ativa. Isso, possibilita que eles tenham receios para realizar os testes, adiando os tratamentos. Dessa maneira que muitos contraem, por exemplo, a sífilis, pois o parceiro não obteve diagnóstico e a doença pode apresentar-se assintomática, assim não reconhecem a necessidade de prevenção. Ademais, existe a preocupação com a sífilis congênita, que é transmitida da mãe para o feto, gerando má formação óssea e neurológica. Portanto, o aumento dessas doenças é uma problemática de saúde pública que deve ser rapidamente resolvida.        Fica evidente, portanto,que é preciso tomar atitudes pra combater o aumento dessas DSTs a fim de que não se tornem epidemias, o que dificultaria o controle. Em primeiro lugar, o Ministério da Saúde em parceria com as escolas, deve intensificar campanhas, por meio de palestras e discussões em sala de aula, que reafirmem as medidas profiláticas contra as doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, os municípios, com ações afirmativas, devem facilitar o acesso aos exames diagnósticos dessas doenças, por meio de mutirões da saúde, em praças e em grandes eventos.