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Enviada em: 23/08/2017

DSTs: o tempo, as relações e a sociedade      Com as mudanças contemporâneas, principalmente após o século XX, é perceptível a modificação das relações pessoais. Nesse sentido, apesar do desenvolvimento na área da Medicina e conhecimento de métodos de proteção contra DSTs, é alarmante o número de infectados por essas doenças, que ainda representam uma ameaça à saúde pública.      Em primeiro lugar, a falta de atuação efetiva da família, e da escola, que teria papel de suscitar na criança estados físicos e morais requeridos pela sociedade, como posto por Durkheim, e a existência de um paradigma sobre sexo, fazem com que jovens não priorizem a utilização de preservativos. Com isso, o aumento do número das doenças ficou confirmado por pesquisa da OMS, como bem ocorreu com a sífilis, alvo de atenção de órgãos da saúde, desde 2016.     Ademais, há a coerção social existente aos infectados pela doença, vistos com preconceito. Portanto é constante o constrangimento na realização de procedimentos necessários a prevenção e aos cuidados com a doença. Nesse contexto, é comum o suicídio de portadores quando descobrem estar contaminados.     Diante do exposto, é notável a necessidade de intervenção educacional, com campanhas escolares de realização de palestras de educação sexual, garantindo que todas as informações básicas sejam passadas aos adolescentes, preferencialmente no ensino médio. Deve também ser feita a criação de pontos de saúde, pelas Secretarias de Saúde, que garantam apoio aos infectados dispondo de medicamentos e profissionais qualificados, e distribuição gratuita de preservativos, como já bem ocorre. Assim, garantir-se-á boa qualidade na questão da saúde.