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Enviada em: 24/08/2017

Segundo o Ministério da Saúde, o número de infectados por doenças sexualmente transmissíveis mais que dobrou no ano de 2015 se comparado com o ano de 2014. Nesse viés, percebe-se que o quadro é caótico no Brasil hodierno e que a falta de conscientização em consonância com a ausência da educação sexual são fortes corroboradores do problema.    “Isso nunca vai acontecer comigo”. Conforme pesquisas da Folha de São Paulo, essa é a mentalidade de grande parte dos jovens brasileiros quando o assunto é a contração de DSTs. Sendo assim, o que notamos é uma enorme falta de consciência dos adolescentes que deixam de se prevenir devido a convicções absurdas e por não terem noção das consequências devastadoras de doenças como a sífilis e o HIV.    Segundo Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para combater algo. Entretanto, percebemos ao longo do território brasileiro que esse potente instrumento não vem sendo utilizado para “subtrair” o número de infectados no país. Logo, o que vemos é uma postura passiva dos pais, que não alertam os filhos quanto a importância do uso de preservativos, seja por vergonha ou por não terem conhecimento, e uma postura ineficaz das escolas, que não abordam a questão da prevenção sexual de forma efetiva e clara.    É imprescindível, portanto, buscar alternativas que visem solucionar o problema. Nessa ótica, cabe as ONGs fazerem uso de redes sociais como Facebook e Instagram para conscientizar a população por meio de vídeos que mostrem que ninguém é imune às DSTs, rompendo assim falsos paradigmas, e que deixem claro a gravidade dessas doenças. Ademais, cabem aos pais e às escolas ensinarem as formas corretas de se prevenir e a importância de se usar os preservativos, a fim de eliminar dúvidas dos jovens e incentivá-los a usar preventivos como, por exemplo, a camisinha. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação”.