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Enviada em: 30/08/2017

É notório o avanço da medicina em todas as suas áreas, ao longo do último século. Isso fez com que enfermidades, anteriormente, muito comuns e de alta prevalência nas populações fossem controladas ou, até mesmo, erradicadas. Infelizmente, os números de novos infectados por doenças sexualmente transmissíveis vêm contrariando essa afirmação. Constata-se que as mudanças nos hábitos sexuais e a falta de prevenção são os grandes vilões dessa situação.    No que se refere ao comportamento sexual, percebe-se que desde o advento da pílula anticoncepcional, sendo esse o grande marco histórico dessa evolução, as populações femininas também passaram a buscar o sexo por prazer, assim como os homens, que sempre o buscaram. Soma-se a esse fato, a idade com que os novos casais se formam, com casamentos cada vez mais tardios, aumentando a população solteira no auge da sua vida sexual. Dessa forma, o número médio de parceiros tem crescido, principalmente entre solteiros, o que consequentemente expõem a um maior risco de contaminação.    Em consequência disso, o que era para ser um rotina nos relacionamentos na prevenção desse males é, por muitas vezes, negligenciado com o não uso de preservativos. Para comprovar tal fato, uma pesquisa realizada sobre o comportamento sexual de jovens, divulgada em 2016, pela Pcap, aponta que 43,4% dos entrevistados não se protegeu durante sexo casual. Esse comportamento não pode ser computado na má informação das pessoas, visto que, é de domínio geral que o uso de camisinha é a forma mais barata e segura de prevenção.          Portanto, para solucionar este problema no Brasil, é preciso que o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina façam campanhas publicitárias mais intensas e agressivas, assim como faz nas de combate ao tabagismo, usando até mesmo imagens que venham a chocar, a fim de alcançar a real conscientização das pessoas. Essas ações poderão favorecer a todos na busca do sexo prazeroso, saudável e seguro.