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Enviada em: 27/08/2017

Aids é uma doença sexualmente transmissível, DST, que assim como em todo o mundo, atinge muitas pessoas no Brasil. A preocupação em torno dela reside nos cuidados atribuídos aos portadores do vírus da doença, o HIV, já que ela não possui cura e provoca sérias complicações na saúde do HIV positivo. Desse modo, como ela tem acometido vários setores da sociedade, políticas públicas que a combatem deveriam ser incisivas.      A informação acerca da prevenção da Aids atinge a maioria das pessoas, mas existe um outro agravante: o preconceito. Os riscos devido ao não uso de preservativos já são conhecidos, porém as políticas públicas que os combatem não amparam os setores mais carentes de atuação, como os jovens, os gays, as lésbicas e as prostitutas. O estigma atribuído a eles apenas contribui para que as políticas públicas de combate à Aids não atinjam a eficiência necessária. Tal fato, refletido em dados, justifica a grande quantidade de HIV positivos no Brasil, 530 mil casos.       Desse modo, conforme os casos de Aids aumentam no Brasil, deveria crescer em igual medida a qualidade do atendimento nos postos de saúde. Essa grave doença pode vir a provocar a morte dos portadores do retrovírus, o que traduz a urgência de atenção da saúde pública voltada a ela. Em toda a sociedade, filhos de gestantes portadoras no vírus e portadores da doença necessitam receber medicamento antirretroviral. Assim, um atendimento adequado em hospitais públicos contribui sobremaneira para o crescimento da expectativa de vida, no sudeste, por exemplo, 90% das pessoas soro positivo convivem bem com a doença.        Portanto, a Aids pode ser combatida entre todos os brasileiros quanto mais eficientes se tornarem as políticas públicas relacionadas com a saúde no Brasil. Em primeiro lugar, o governo deveria promover palestras e cursos em ambientes públicos, a fim de atingir a maior quantidade de pessoas, estimulando a reeducação da importância de prevenção da doença através de práticas como o uso de preservativos. Somado a isso, o governo deveria potencializar o atendimento nos hospitais públicos, como o Sistema Unificado de Saúde – SUS – oferecendo os medicamentos antirretrovirais e acompanhamento especial a todos. Entre os jovens, a família deveria promover o diálogo aberto e sem estigmas, para que eles tenham conselhos e informações e, assim, evitar a disseminação da doença.