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Enviada em: 29/08/2017

No filme "A cura", um dos protagonistas era um garoto HIV positivo, o qual morreu no final da história. Entretanto, fora da ficção, essa problemática de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) está, cada vez mais, configurando o cenário contemporâneo brasileiro, através do próprio HIV, da sífilis, da gonorreia, etc. Desse modo, seja pela fraca problematização da questão, seja pela diminuição do medo da população em se contaminar, esse revés cresce no Brasil.     É indubitável que DSTs acompanham a história da população humana há anos. Todavia, ainda na segunda década do século XXI, há muitas pessoas não conscientes sobre a gravidade do impasse, adquirindo doenças e transferindo aos seus companheiros no ato do sexo e aos seus filhos durante a gestação. Por exemplo, na primeira temporada do programa Rupaul's Drag Race, a participante, Ongina, comoveu aos fãs por contar ser soropositiva, porém, atualmente, o programa encontra-se na nona temporada, e mesmo assim, segundo o Ministério da Saúde, o número de casos de pessoas com DSTs dobrou nos últimos 10 anos. Isso mostra a falta de conhecimentos sobre a gravidade da questão gerando o crescimento do número de casos de contaminados.    Outrossim, com os avanços gerados na medicina oferecendo coquetéis para as pessoas contaminadas pelo vírus HIV, por exemplo, a população está perdendo o medo de adquirir DSTs. Uma amostra atual é o youtuber Felipe Mastrandea, que gravou um vídeo contando possuir HIV e mostrou, também, não possuir problemas com isso, pois os remédios ajudam-no a ter uma rotina saudável, influenciando seus seguidores a não temerem às consequências geradas pelas doenças sexualmente transmissíveis. Ratificando esse caso, de acordo com uma publicação da PCAP, na uol, cerca de 60% dos jovens tiveram relação sexual sem preservativo no último ano, porém menos de 30% da população já fizeram teste de HIV na vida.     Considerando o exposto, uma das possíveis medidas para combater o impasse seria a propagação de anúncios informativos, pelo Ministério da Saúde, em revistas, redes sociais (Facebook), televisão e em cartazes nas ruas, mostrando a gravidade de adquirir uma DST, com profissionais, da área da saúde, problematizando a questão, a fim de conscientizar a população. Também, caberia às redes midiáticas mostrar casos reais e fictícios em novelas, filmes e séries, de pessoas contaminadas; apresentando o quão difícil é viver carregando uma dessas doenças, com o propósito de estancar o crescimento desse revés.