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Enviada em: 02/09/2017

Os romanos utilizavam uma espécie de envoltório ao redor do pênis, durante as relações sexuais, a fim de evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, chamadas de DSTs, pois acreditavam que elas eram castigo de Vênus, a deusa do amor. Com o tempo, esse envoltório foi se aprimorando, e tornou-se a camisinha que se conhece atualmente. Apesar da eficiência desse método, o uso dele enfrenta certa resistência, principalmente pelos jovens, isso porque esses indivíduos não recebem uma educação sexual adequada. Tal fato causa uma dano social enorme, pois a não utilização da camisinha, torna as pessoas mais propensas ao contágio das doenças supracitadas.           À vista disso, infere-se que as DSTs ocorrem sobretudo devido a falta de esclarecimento sobre sexo. Em verdade, a maioria das escolas não têm uma pessoa especializada no assunto para tirar as dúvidas do jovens, e orientá-los, assim, esses passam a procurar outros meios menos seguros, a exemplo a internet e os amigos, que podem levá-los a comer atos imprudentes, como o não uso da camisinha, o que aumenta as chances de contagio de doenças venéreas. O livro "Casa Grande e Senzala" de Gilberto Freire, retrata a sociedade da época da escravidão, e mostra como era comum a disseminação de doenças sexuais, justamente devido a falta de conhecimento sobre o assunto.       No que se refere a problemática, se torna passível de discussão também a questão na normatização do não uso de preservativo. Com o avanço científico, e o aprimoramento do tratamento da SIDA, que é um dos principais motivos para o uso da camisinha, o pensamento que impregnou na sociedade é que essa síndrome ficou menos letal, desse modo, os jovens tendem a se arriscar mais, e é nesse ponto que o problema nasce. Outra questão elencada com o surgimento dessas infecções é o uso de drogas, uma reportagem do jornal Estadão mostrou que casos de sífilis, HIV, gonorreia e herpes, são comum na Cracolândia, local que concentra significativa parcela de usuários de drogas.              Compelem, portanto, ações mútuas entre o MEC e o Governo, a fim de atenuar as sequelas e otimizar as perspectivas oriundas desse impasse. Para tal, o MEC pode agir ampliando o grupo docente das escolas, com a presença de um sexólogo, que atue realizando palestras, não só com os alunos, mas com os familiares, buscando aproximar mais esses dois lados, e mostrar a importância do uso do preservativo, para garantir a saúde do indivíduo, além de evitar gravidez não planejada. Por fim, cabe ao Governo ampliar as propagandas nos meios midiáticos, sendo mostradas durante todo ano, não somente em datas específicas, como o carnaval, além de atuar aumentando a distribuição de preservativos por todo país, para garantir uma maior conscientização por parte dos indivíduos.