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Enviada em: 07/09/2017

AIDS, sífilis, triconomíase, gonorreia, HPV, hepatite B... são as principais doenças sexualmente transmissíveis em avanço em todo o país. É notório que o crescimento no número de casos já se configura como um grave problema de saúde pública. Porém, o aumento de infectados não se deve por falta de auxilio governamental mas, por falta de informação e conscientização. Logo, é de suma importância modificar esse quadro. É um paradoxo o fato que o aumento das infecções se deve a falta de informação visto que, as notícias circulam mais livremente, hoje em dia, por meio das redes sociais e páginas da Internet, do que antigamente. Vale ressaltar que grande parcela da falta de interesse dos jovens pela conscientização se deve à falsa crença que eles nunca adquirão a doença, principalmente, devido aos avanços medicinais como o desenvolvimento de pílulas anticoncepcionais. Os dados são alarmantes; 24% dos jovens entre 20 a 24 anos acreditam que já existe cura para a AIDS, enquanto que milhares de cientistas trabalham para alcançar esse objetivo. E 6 em cada 10 não usam preservativos mesmo os especialistas afirmando que o uso é a melhor maneira para evitar a contaminação. Desde 2013, o diagnóstico e o tratamento de sífilis podem ser realizados gratuitamente em todo o país, nas unidades básicas de saúde. Todavia, dados do Ministério da Saúde apontam que em 2015 65.000 novos casos foram detectados. Outra doença a ser destacada é a AIDS. Em 2005 a proporção de aidéticos na faixa etária dos 20 aos 24 anos era de aproximadamente 16,2 para cem mil habitantes. Em 2015 houve um crescimento para 33,1 em cem mil. Os dados preocupam visto que o Governo fornece o coquetel para os portadores da doença. Vale ser destacado que a campanha de prevenção contra a AIDS se intensifica e ganha notoriedade somente no período do Carnaval, enquanto que é necessário que ela esteja em destaque durante todo o ano. Logo, é interessante que o Ministério da Saúde por meio das redes sociais intensifiquem as campanhas de conscientização, durante todo o ano, e usem nomes de prestígio entre os jovens, como os youtubers, para a promoção da causa. Também é necessário que a mídia promova a discussão acerca dessa temática e suas implicações na saúde nos programas televisivos. Com a implantação e vigilância de tais medidas, será possível conter o avanço de infectados por doenças sexualmente transmissíveis em todo o país.