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Enviada em: 30/10/2017

A conquista de métodos contraceptivos e avanços na medicina simbolizou, não só para a causa feminista, como para todo corpo social, grandes saltos na saúde pública. Contudo, dados comprovam que, para grande parcela da sociedade, a importância de tais métodos se restringe apenas à prevenção da gravidez, quando, na realidade, são primordiais para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.     De início, é vital reconhecer que a forma de prevenção das DST's, o preservativo, é acessível e disponibilizados gratuitamente nos postos de saúde de todo o país. Todavia, em contraste, a principal raiz do impasse é justamente o desconhecimento, principalmente dos jovens, a respeito das múltiplas funções da camisinha e o grande problema gerado a partir da ausência dela nas relações sexuais, que varia desde uma gravidez indesejada, à contração de doenças da qual torna o organismo mais vulnerável e suscetível a morte. Além disso, vale pôr em evidência que os métodos de prevenção e os sintomas, são propagados em quase todas as ferramentas midiáticas, levando a conclusão, portanto, que a sociedade vive o culto ao desinteresse por informações e tem cuidado cada vez menos do que é seu por direito, a saúde.       Ademais, ainda vale ressaltar que o estigma relacionado a sexualidade contribui para a prática desprotegida. Privação da família quanto a diálogos sobre educação sexual dos filhos, bem como, falta de acompanhamento hospitalar a fim de checar a ocorrência de alguma enfermidade e ausência das discussões em ambientes escolares, são uns dos exemplos que potencializam o aumento das estatísticas. Somado a tudo que foi mencionado, nota-se um decréscimo na expectativa e na qualidade de vida da população brasileira e, como diria Darwin, é essencial que esses indivíduos se adaptem para essa realidade.      Em síntese, torna-se evidente a urgência de mecanismos para erradicar o cenário descrito. Dessa forma, o Ministério da Saúde juntamente com o Governo Federal, deve ampliar a quantidade de campanhas e comerciais e transmiti-lá durante todo o ano - não somente no carnaval -  a fim de alertar a população quanto aos cuidados necessários, os sintomas e a importância de ter um acompanhamento médico. Outrossim, as instituições de ensino devem promover palestras com a presença de profissionais de saúde, professores e alunos. A abordagem deve ser objetiva no intuito de estimular a consciência dos jovens. A família, no que lhe diz respeito, deve conceder confiança para os menores, promovendo conversas abertas sobre a sexualidade, tal como, a importância da proteção para não acarretar com o futuro.