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Enviada em: 27/09/2017

Com a popularização dos preservativos no final do século XX, a possibilidade da prática do sexo seguro foi promovida na sociedade. No entanto, verifica-se, no Brasil, um aumento de diagnósticos de doenças sexualmente transmissíveis. A maior incidência dessas enfermidades, que ,em maioria, são passadas não só por via sexual, como também por transmissão congênita, é causada principalmente pela falta de conscientização da população em relação aos riscos, além do culto ao sexo casual sem responsabilidade observado no país. Quando transmitidas da mãe para o bebê, tais patologias podem comprometer o desenvolvimento. Portanto, também por isso devem ser combatidas. Como já foi dito, a população brasileira, mesmo dispondo de maior acesso às informações sobre as DSTs, continua inconsciente sobre os riscos à saúde pública que essas doenças acarretam. Uma vez que, os próprios jovens, dotados de maior exposição ainda à informação, desconhecem muitos fatores relacionados às enfermidades passadas durante o ato sexual. Tal realidade é expressada por dados do PCAP 2013, onde é afirmado que, em cada cinco jovens brasileiros de 15 a 24 anos, um acredita que a aids tem cura. Fato que, infelizmente, ainda não é real. Nesse sentido, as transmissões são impulsionadas pela cultura do sexo casual irresponsável. Corroborada cada vez mais frequentemente por artifícios do entretenimento, como músicas, eventos e até mesmo programas midiáticos, a cultura do sexo sem compromisso ganhou força. Todavia, isso torna-se um problema quando não é juntamente incentivada uma preocupação em termos de proteção sexual. Tendo em vista que a principal preocupação da população, principalmente dos jovens, relacionada ao sexo é a gravidez. Logo, por usar outros métodos contraceptivos como a pílula anticoncepcional, as mulheres acabam tendo relações desprotegidas com seus parceiros casuais, facilitando a contaminação e transmissão de doenças. Com o objetivo de atenuar drasticamente os casos de doenças sexualmente transmissíveis no Brasil, algumas atitudes pontuais devem ser adotados. As campanhas de conscientização, realizadas com afinco pelo Ministério da Saúde durante períodos festivos devem ser constantes, atingindo assim a sociedade durante o ano todo, causando um estado de atenção permanente. Além disso, as Secretarias de Educação municipais podem organizar palestras sobre as DSTs dedicadas aos estudantes do ensino médio, salientando as informações sobre a prevenção e o reconhecimento de sintomas para que os adolescentes adquirem maior consciência sobre os riscos. Por fim, as emissoras de televisão devem adotar em sua programação discussões sobre o tema, promovendo uma reflexão no lar familiar sobre a importância do combate às doenças sexualmente transmissíveis.