Enviada em: 06/09/2017

Segundo o Ministério Público o número de infectados por sífilis aumentou aproximadamente trinta e três por cento de 2014 para 2015 no Brasil. Isso exemplifica o aumento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) no país e a falha geral em conter a disseminação desse tipo de enfermidade. Como consequência, têm-se um problema grave de saúde pública que é ampliado pelo errôneo entendimento popular de que as DSTs seriam tratáveis e não ocasionariam maiores riscos.  O crescimento dessas moléstias não se deve apenas a um fator isolado, mas sim a um conjunto de causas que culminam na elevação do número de contagiados. Só para ilustrar a diminuição do uso de preservativos pela população brasileira. Com o avanço tecnológico da medicina doenças anteriormente de tratamento muito complicado tornaram-se facilmente tratáveis. Isso acabou provocando um relaxamento na prevenção, o que consequentemente aumenta o risco de infecção.  Além disso, destaca-se a escassez do antibiótico penicilina mundialmente, provocada pela falta de matéria-prima desse medicamento. Isso acaba por provocar um empobrecimento no tratamento de DSTs bacterianas, culminando assim em elevada taxa dessas patologias.  Ademais, cogita-se a ideia de que o surgimento de aplicativos de namoro tenham influenciado no aumento dessas doenças. Esse argumento baseia-se no fato de que usuários dessas aplicações geralmente tem mais de um parceiro sexual. Essas maiores quantidades de elementos nas relações sexuais associados ao relaxamento nas medidas preventivas resultam em multiplicação das DSTs.  Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse, sendo assim cabe ao Governo Federal a implementação de comitivas periódicas para fazer testes médicos em escolas visando o público em início de atividade sexual. Ainda cabe ao Ministério da Educação a inserção de palestras educativas em colégios e a intensificação no estudo biológico dessas enfermidades. Demais, é necessário a implementação de campanhas informativas pelo Ministério da Saúde, veiculado via rádio, televisão e internet informando os riscos desses problemas e as formas de prevenção. Assim poder-se-á mudar o Brasil no intuito de manter a população saudável objetivando uma melhor qualidade de vida do povo.