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Enviada em: 24/09/2017

Tornando o ser humano livre das consequências da ignorância  De acordo com o filósofo Sartre, o homem é livre e responsável. No entanto, ele erra no conceito de responsabilidade em relação a própria saúde, pois ao longo dos anos houve um aumento de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens, segundo a Organização Mundial da Saúde. Dessa forma, é importante refletir essa problemática que afeta a inconsequente juventude e o papel ineficiente do Estado.   Em um primeiro plano, a DST é uma consequência da onipotência juvenil. O jovem contemporâneo acredita que nada irá acometê-lo e, por isso não precisa se preocupar. Esse comportamento errôneo se sustenta na modernização de tratamentos de saúde que não se tinha na década de 80, em que ocorreu diversas mortes por HIV, como aconteceu com o Cantor Cazuza e o escritor Caio Fernando de Abreu. Vale ressaltar que diferente de outras doenças transmitidas via sexual, a AIDS não possui cura.   Além disso, é comum ver o Poder Público ressaltando através de meios de comunicação o uso da camisinha como método de prevenção contra essas enfermidades na época de blocos carnavalescos. Contudo, dá-se a população a ideia de que só em grandes eventos é que possa haver a contaminação de DSTs. Dessa maneira, o papel do Governo se torna insuficiente, uma vez que, não consegue passar uma informação clara e concisa. E consequentemente, como afirmava Thomas Hobbes, o homem se torna o lobo do próprio homem.    Torna-se evidente, portanto, que através de medidas é possível mudar esse impasse. Logo, o Ministério da Educação juntamente as Ongs educativas, deve implementar no currículo escolar público e privado o estudo da educação sexual para crianças e adolescentes. Urge, também, o papel da mídia em alertar os maléficos de doenças sexualmente transmissíveis por meio de vias onlines e a distribuição de cartilhas juvenis nas clínicas de saúde. Dessa forma, adequando a frase de Sartre, o inferno das DSTs será a conscientização da população por meio da prevenção.