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Enviada em: 15/09/2017

O aumento de infectados por DSTs configura a realidade no Brasil e atua como um problema de saúde pública. O aumentos dos casos pode ser relacionado com o desenvolvimento da indústria farmacêutica, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial. Nesse período houve a melhora nos medicamentos e nos tratamentos. Com isso o cidadão percebeu que algumas doenças antes incuráveis, com a sífilis, passaram a obter tratamento e cura. Diante do exposto se destacam duas vertentes notórias:o progresso de falsas crenças e a força das instituições    O avanço de falsas crenças acerca da imunidade total detém parcela de culpa no aumento de infectados por DSTs no Brasil. A atitude em relação a prevenção de doenças, principalmente às infecções que ocorrem por meio do sexo, se assemelha ao mito da caverna platônico,uma vez que os indivíduos se recusam a enxergar a luz do exterior da caverna, permanecendo acorrentados a amarras invisíveis da alienação. Há a difusão do pensamento de que cidadão por ser jovem, estar praticando o ato sexual pela primeira vez está imune a doenças, sendo essa linha de raciocínio incoerente, pois o patógeno não escolha cor, raça, ou classe social, os alvos costumam ser aqueles descuidados, que acreditam na sorte.         No mesmo viés se destaca a força das instituições no caso do aumento de infectados por DSTs no Brasil. Escola ou família constituem instituições fortes e capazes de disseminar valores na sociedade. Com isso, a falta de comunicação acerca de temas relacionadas a atividade sexual provoca problemas na comunidade. Muitas vezes esse assunto é visto como um tabu por parte de algumas famílias, que acabam transferindo a responsabilidade para a escola. A escola apresenta uma carga horária grande, além de faltar profissionais capacitados para debater acerca da importância do uso de preservativos, uma vez que são os únicos métodos preventivos de doença. De acordo com Aristóteles a potência de uma semente é a árvore,da mesma maneira que a potência do ser humano é a instrução, que se encontra na maioria das vezes negligenciada.         Diante do exposto, está explícita as principais explicações para o aumento de infectados por DSTs no Brasil. A falta de informação é a principal responsável por esse quadro e as mudanças devem partir de uma maior divulgação sobre os meios contraceptivos e suas finalidades. Com isso, a indústria farmacêutica deveria direcionar 5% do total dos seus lucros para promover propagandas em que explicite a necessidade do uso do preservativo, como o principal meio de combater as DSTs. A divulgação de panfletos no interior da comunidade seria uma boa alternativa para tentar frear o crescimento no número de infectados.