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Enviada em: 11/09/2017

Ainda diante da maior acessibilidade às informações no século XXI, a falta de prevenção sexual é um problema presente no Brasil. Dessa forma, observa-se a incoerência entre a disponibilidade de meios para a conscientização dos jovens e o aumento do índice de doenças sexualmente transmissíveis. Assim, supõe-se que a problemática decorre das transformações nos valores da sociedade atual juntamente com a carência de reparos acerca disso. Logo, o aumento de infectados por DSTs no Brasil é ocasionado pela negligência a que a dinâmica social está subalterna.        À vista das novas formas de se relacionar na atualidade, a população em geral tende a não se prevenir. Consequentemente, torna-se visível a falta de urgência direcionada ao problema, posto que o número de infectados aumenta em detrimento da ausência de políticas públicas. Ademais, apesar da disponibilidade de informações proporcionadas pelas novas tecnologias, o acesso a elas não é democrático. Desse modo, a problemática está igualmente relacionada à carência de recursos dos grupos marginalizados socialmente.         Para além dessa premissa, a educação sexual ainda é pouco discutida no país, uma vez que ameaça os valores tradicionais. Por conseguinte, contrária à conscientização dos jovens, a formação escolar e familiar tem sido insuficiente para a prevenção do problema. Diante disso, "a cultura muda sim o país", como afirma Betinho, e como de ser analogamente.       Portanto, a fim de solucionar o aumento de infectados por DSTs no Brasil, é necessário que a tríade Estado, escola e família contribua. Para isso, o Estado deve disponibilizar materiais gratuitos para a prevenção sexual por meio da distribuição de preservativos nos postos de saúde municipais. A favor dessa medida, a grande mídia tem o papel de vincular campanhas publicitárias para alertar a população. Por fim, as famílias juntamente com as escolas são responsáveis pela conscientização dos jovens, proporcionada pelo esclarecimento sobre a transmissão das DSTs.