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Enviada em: 29/09/2017

A conscientização sobre o risco das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e a disponibilidade de preservativos gratuitos à população já são uma realidade no Brasil. No entanto, ao contrário do esperado, ainda mais pessoas estão sendo infectadas, principalmente os mais jovens. Assim, é perceptível que a falta do uso de camisinhas e de exames preventivos, como o crescente uso de pílulas do dia seguinte, são uns dos fatores dessa problemática que precisa de solução.    De fato, as doenças do HIV e Sífilis são as que mais aumentam em número de infectados sexualmente. A primeira quase duplicou nos últimos 10 anos, conforme constata o Ministério da Saúde, o que não deveria acontecer, uma vez que a doença não tem cura. Já a segunda, que a OMS estipula mais de 930 mil casos no país por ano, acomete sérios riscos aos doentes se não for tratada com antecedência. Assim, evidencia-se que o aumento de DSTs se dá pela falta de prevenção e de procura por exames preventivos por parte da população sexualmente ativa.     Ademais, tal comportamento pode estar diretamente relacionado ao uso de pílulas do dia seguinte pelos jovens. Ao passo que eles se preocupam mais com uma possível gravidez do que com DSTs, eles tendem a realizar relações sexuais inseguranças, confiando sua sorte ao medicamento. No entanto, a realidade é que a pílula não tem 100% de rendimento, muito menos protege o indivíduo do HIV ou da Sífilis. Logo, percebe-se um dos motivos para o aumento de infectados e de gravidezes indesejadas.     Destarte, o aumento dos casos de DSTs, mediante a falta do uso de camisinhas e a negligência dos mais jovens, precisa ser resolvido. Para tanto, é necessário que o Ministério da Saúde atue, por meio das mídias, na veiculação da importância de se preservar. Em seguida, cabe às unidades de saúde distribuírem os preservativos em grandes eventos e festivais, como também realizar exames preventivos sobre os indivíduos. Assim, é possível expandir a área prevenção, como também tratar e reconhecer as DSTs em sua fase inicial, diminuindo o risco de transmissão.