Materiais:
Enviada em: 14/09/2017

O século 20 foi marcado pelo surgimento de diversas novas doenças. Algumas delas são as DSTs, que são as doenças sexualmente transmissíveis. Muitas delas se tornaram epidemias globais, principalmente a Aids, que se tornou um dos maiores temores dos tempos atuais no mundo inteiro. Ano após ano vemos um aumento no número de casos de contágio de DSTs em milhares de pessoas, porém muitas vezes essa contaminação se dá pela ignorância de muitos indivíduos em relação à métodos preventivos, principalmente no Brasil.             Muitas das DSTs são transmitidas durante a relação sexual, geralmente através do contato de líquidos dos organismos de duas pessoas, como sangue, sêmen, etc. Porém, esse contato poderia ser evitado com o uso de um dos vários métodos preventivos, como a camisinha. Contudo, grande parte das pessoas não se previne contra tais enfermidades, uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostra que o uso da camisinha ocorre em menos de 40% das relações sexuais.       O que mais chama a atenção é o fato de que muitos dos casos de contágio de DSTs acontece por falta de conhecimento da população em geral. É evidente que, em países desenvolvidos, onde há educação de qualidade, o número de casos de doenças sexualmente transmissíveis é muito menor que em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. No Brasil, entre 2014 e 2015, houve um aumento de 30% nos casos de sífilis adquirida, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.       Então, nota-se que um fator importante para o aumento do número de casos de DSTs é a educação de baixa qualidade. Muitos brasileiros são totalmente ignorantes em relação às DSTs, não conhecendo nenhum tipo de método preventivo ou até mesmo informações básicas sobre essas enfermidades, como o impacto de algumas delas no organismo humano. Por exemplo, cerca de 22% dos jovens entre 15 e 24 anos acham que existe cura para a Aids, segundo pesquisa divulgada pela Pcap.       Com isso, é preciso que o Ministério da Saúde, em conjunto com o MEC, promovam campanhas de conscientização com o intuito de educar a população em relação à métodos preventivos contra DSTs e também os danos que essas moléstias podem causar à saúde. Essas campanhas podem incluir aulas especiais sobre educação sexual, principalmente para jovens. Além disso, com divulgação da mídia, poderiam ser feitas campanhas publicitárias alertando sobre os efeitos das DSTs na saúde humana e como se prevenir corretamente. Com isso, as pessoas deixariam de ser ignorantes sobre esse tema e começariam a se conscientizar sobre essas enfermidades, causando uma diminuição do número de casos de doenças sexualmente transmissíveis na população.