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Enviada em: 19/09/2017

O número de infectados por DST( Doenças Sexualmente Transmissíveis), no Brasil aumentou de forma preocupante. Ademais, o encolhimento da informação a respeito dessas doenças e a conduta sexual irresponsável dos jovens-adultos, estão entre os fatores que colaboram para o crescimento dessa problemática. Enfim, é necessário e urgente que o Estado, a iniciativa privada e a sociedade civil trabalhem para solucionar essa questão.   Em primeiro lugar, dados do Ministério da Saúde afirmam que entre as idades de 20 a 24 anos a taxa de infectados por uma DST subiu de 16,2 casos por cem mil habitantes em 2005 , para 33,1 casos em 2015. Tal aumento pode ser explicado pela facilidade que os jovens tem de encontrar parceiros em aplicativos de relacionamento, por exemplo, o Tinder, como resultado  eles mantém relações casuais frequentemente e na maioria das vezes sem proteção, o que aumenta os riscos de contrair uma doença. Dessa forma,  urge-se que aplicativos dessa natureza, além de facilitar encontros divulguem formas de prevenção de DST e gravidez indejada.   Outrossim, no surto de AIDS( Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), nas décadas de 1980 e 1990, na qual ídolos daquela geração como Renato Russo morreram em virtude de complicações relacionados a doença, o conhecimento a respeito da prevenção contra DST'S era intenso. Na contemporaneidade esse tipo de informação só ocorre de forma pujante no carnaval - a maior festa popular do Brasil-, no restante do ano nada além da distribuição gratuita de preservativos é feito, devido a falsa ideia de controle sobre o problema do governo e das pessoas. Portanto, o retorno de campanhas de educação e prevenção dessas doenças deve voltar a acontecer de forma constante, mesmo que não haja surtos alarmantes.    Em síntese, a iniciativa privada e o Estado devem ter um esforço para amenizar esse cenário. A priori, os aplicativos de relacionamentos têm de enviar mensagens que informem sobre sexo seguro aos seus usuários, como também realizar testes de detecção das DST'S nas portas de casas noturnas e a entrega de preservativos  frequentemente, com o fito de tornar a discussão e o cuidado regular.  Em seguida, aos governos federais, estaduais e municipais cabe regressar com as campanhas de educação sexual-preventiva para alunos do ensinos médio e universitário, como também campanhas na mídia para abranger toda a população,  de forma que a falta de informação deixe de ser a causa de um problema maior. Logo, essa questão não será mais preocupante e danosa a sociedade brasileira.