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Enviada em: 19/09/2017

As doenças sexualmente transmissíveis, também conhecidas como doenças venéreas em referência a Deusa Vênus, têm, atualmente, apresentado, no Brasil, um aumento no número de infectados. Paralelo a isso, aumenta também os recursos advindos da medicina moderna para o tratamento dessas enfermidades, o que acaba por causar uma exacerbada sensação de segurança que leva muitos jovens a abrirem mão do uso de preservativo.        Em primeira análise, cabe pontuar que o número portadores de DST's têm aumentado significativamente no Brasil. Comprova-se isso por meio de pesquisas, publicadas pelo Ministério da Saúde, em que os casos de sífilis aumentaram em 32% desde 2015, além de um aumento no número de  infectados pelo HIV na faixa etária entre 15 e 29 anos. Nesse contexto, é importante entender os motivos pelos quais a população têm aberto mão do preservativo, meio mais eficaz de proteção.       Ademais, convém frisar que, assim como a descoberta acidental da penicilina por A.Fleming em 1928 e a criação da pílula anticoncepcional na década de 60 deram ao comportamento sexual da sociedade contornos mais liberais, a criação do AZT, coquetel que aumenta a expectativa de vida de pessoas soropositivas, gerou a sensação de segurança, em uma geração que não viu grandes figuras como Cazuza e Renato Russo morrendo vítimas da AIDS, reduzindo o receio e fazendo da camisinha item dispensável para boa parte dos jovens sexualmente ativos.          Em vista os fatos elencados, medidas são necessárias para reverter a situação. É, portanto, imprescindível que o Ministério da Saúde, aliado ao Ministério da Educação, invista na contratação e capacitação de profissionais da educação e saúde que devem ser enviados às escolas para tratarem de maneira clara e sincera sobre educação sexual e a atual situação das DST's no Brasil, orientando sobre formas de prevenção e cuidado. Dessa maneira, com jovens mais informados, haverá, no futuro, adultos mais cuidadosos e uma população mais saudável.