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Enviada em: 22/09/2017

O número de infectados por DST( Doenças Sexualmente transmissíveis) no Brasil aumentou de forma preocupante. Antes de mais nada, a conduta sexual irresponsável dos jovens e adultos e o encolhimento da informação a respeito dessas doenças estão entre os fatores que colaboram para o crescimento dessa problemática. Enfim,  é necessário e urgente que o Estado e a iniciativa privada  trabalhem em conjunto para solucionar essa questão.   Em primeiro lugar, dados do Ministério da saúde afirmam que entre as idades de 20 a 24 anos, a taxa de infectados subiu de 16,2 casos por cem mil habitantes em 2005, para 33,1 casos em 2015. Tal aumento pode ser explicado pela facilidade que os jovens têm de encontrar parceiros em aplicativos de relacionamento , por exemplo, o Tinder. Como resultado, eles mantém relações casuais frequentemente e na maioria das vezes sem proteção, o que aumenta os riscos de contrair uma doença. Dessa forma, urge que aplicativos dessa natureza além de promover encontros, divulguem meios de prevenção contra DST e gravidez indesejada.   Outrossim, no surto de AIDS( Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), nas décadas de 1980 e 1990, na qual ídolos daquela geração como Renato Russo morreram de complicações relacionadas a doença, o conhecimento a respeito da prevenção contra DST'S  era intenso. Na contemporaneidade esse tipo de informação só ocorre de forma pujante no carnaval- a maior festa popular do Brasil - , no restante do ano nada além da distribuição gratuita de preservativos é feito, devido à falsa ideia de controle sobre o problema do governo e das pessoas. Portanto, o retorno de campanhas de educação e cuidado contra essas doenças deve voltar a acontecer de forma constante, mesmo que não haja surtos graves.   Em síntese, o Estado e a iniciativa privada devem fazer um esforço para amenizar esse cenário. A priori, os aplicativos de relacionamento em parceria com o poder público têm de enviar mensagens que informem sobre sexo seguro aos seus usuários e também,  realizar testes de detecção de DST'S e a entrega de preservativos gratuitamente na porta de casas noturnas, com o fito de tornar a discussão sobre esse assunto comum e importante. Em seguida, aos governos federal, estaduais e municipais cabe retornar com as campanhas de educação sexual - preventiva nos ensinos médio e universitário ainda mais, levar essas campanhas para mídia a fim de abranger toda população. Logo, essas açoes resultaram em uma nação brasileira mais informada e preocupada com a saúde sexual, com isso as infecções por DST'S diminuíram  consideravelmente.