Materiais:
Enviada em: 23/09/2017

No Brasil hodierno, uma das grandes problemáticas médico-sanitárias é o crescente aumento dos casos de DSTs. Com a globalização e o advento da tecnologia, o acesso a informação é cada vez mais difundido, o que deveria ajudar a diminuir a incidência dessas doenças. Entretanto, a realidade é diferente, a ocorrência desses tipos de patologia está em franca ascensão e muito disso se deve a imprudência durante o ato sexual e também ao comportamento promíscuo observado atualmente.    Apesar das DSTs estarem se alastrando pelo brasil, a divulgação acerca da seriedade das mesmas está sendo realizada de modo insuficiente, deixando a população desprovida das informações necessárias, como provam as pesquisas que apontam o caso das relações sexuais serem realizadas em 40% das vezes sem o uso de preservativo e também evidenciam o aumento na quantidade de ocorrências da sífilis no país, por exemplo. Essa falta de conhecimento das pessoas as leva a despreocupação e indiferença quanto a se prevenir ou não, esta, por sua vez, é uma das principais causas da disseminação de tais moléstias, porquanto em alguém cuja preocupação inexiste, se proteger é algo incomum e não aparenta ser premente.    Outrossim, o comportamento sexual dos indivíduos contribui significativamente para infectar inúmeras novas vítimas por todo território nacional. Hoje, no brasil, está impregnado na cultura popular que ser "pegador(a)" é uma condição de aceitação social, isso se deve, sobretudo as produções artísticas modernas, estas, visando atingir o maior número de audiência, abusam de erotismo e sensualidade em suas "obras", incentivando principalmente os jovens através de seu conteúdo. Essa influência passa a ideia de ser a relação sexual  uma ação inofensiva e que quanto mais for realizada e com maior número de pessoas, é melhor, como se fosse uma competição.   Em vista disso, por se tratar de um problema cujas principais causas são a falta de informação e a cultura moderna do país, torna-se imprescindível por parte do governo conscientizar as pessoas dos riscos de não se proteger durante o ato sexual por meio de campanhas incentivando o uso de preservativo e também inserindo educação sexual nas escolas. É imperativo que a mídia divulgue os malefícios das DSTs promovendo debates e chamadas educativas durante sua programação regular. Por fim, é um ponto nevrálgico a atuação do terceiro setor auxiliando na resolução de tal complicação preferencialmente em áreas periféricas, nas quais as informações tem mais dificuldades de alcançar, através do trabalho com os já infectados a fim de que os mesmos não perpetuem as doenças e sejam reintegrados a vida social e também, oferecendo aulas, panfletos, informativos, com intuito de evitar novos atingidos.