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Enviada em: 26/09/2017

Quando menos se espera       Muito se tem discutido , a respeito do aumento dos infectados por DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) no Brasil. Os números são alarmantes , principalmente entre os jovens , que estão iniciando sua vida sexual cada vez mais precoces, imaturos e irresponsáveis. Há uma negligência com o conhecimento , e a prática dele. O pensamento do Alemão Goethe, que dizia que Nada é mais assustador do que a ignorância em ação, nós faz refletir sobre o rumo que essa problemática segue,principalmente pelo fato de que ignorar tem sido uma escolha, que pode ser a responsável por danos que na maioria das vezes são irreversíveis na vida de um indivíduo.      Primeiramente é válido destacar que os jovens vivem atualmente em uma realidade onde o sexo é banalizado , uma pesquisa da UOL afirma que aproximadamente 20% dos jovens obtêm mais ou menos 5 parceiros sexuais por ano, e quase 50% não se preservam em suas relações - uso de camisinha , pílula e etc- . É evidente que existe a disponibilidade de informação ,principalmente nas escolas e regularmente através da mídia , porém, a maior parte da juventude negligencia o conhecimento que recebe, o mais comum é o pensamento: " isso nunca vai acontecer comigo". A causa desse raciocínio é a falta de proximidade com a problemática abordada, que faz com que essa geração tenha uma concepção cada vez mais distante da realidade.      Deve-se levar em conta que a informação é mais presente nas grandes cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo , esse dado se confirma tendo em vista que o Acre possui mais de 95% dos casos de Sífilis. Fica claro que o conhecimento sobre métodos contraceptivos e relações sexuais ainda não é eficaz em cidades menores. Outro aspecto importante , é a falta de preparo dos hospitais , que não possuem estrutura e verbas necessárias para realizar tratamentos para o HIV (AIDS) por exemplo , dentre outras doenças , tampouco possui uma campanha de prevenção a DSTs eficiente.        Torna-se evidente portanto existe a necessidade de aproximação dos jovens com a realidade das doenças sexualmente transmissíveis,esse contato pode ser feito com o uso da Mídia junto ao Ministério da Saúde na veiculação de propagandas , que sejam impactantes para atribuir consciência aos telespectadores ,além do uso da ficção engajada em novelas e series de TV , Também faz-se necessário palestras apoiadas pelo Governo junto a ONGs com médicos e portadores desse tipo de enfermidade em escolas e universidades, e por fim, o aumento dos investimento nos hospitais para o tratamento dessas doenças. Dessa forma , esse mal terá seu fim , e a ignorância não sera agente de transformação e sim o conhecimento.