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Enviada em: 25/09/2017

A celeuma sobre as consequências do aumento no número de infectados por DSTs no Brasil vem hodiernamente sendo discutida. Isso se deve, sobretudo, à falta de informação e à irresponsabilidade comportamental de muitos jovens. Desse modo, torna-se imprescindível a adoção de medidas eficazes e peremptórias, com o objetivo de amenizar essa realidade.   Com efeito, a sexualidade precoce da juventude brasileira torna-se um fator determinante para o desenvolvimento ideal, posto que coloca em xeque a qualidade de vida e facilita a disseminação de DSTs. Além disso, com o sucesso dos tratamentos antirretrovirais, que afastaram da doença o rótulo de fatal, as gerações mais jovens relaxaram nos hábitos de prevenção. Nesse contexto, as facilidades proporcionadas pelos novos meios tecnológicos e as relações superficiais da contemporaneidade, favorecem a propagação de doenças e interferem, demasiadamente, na saúde pública do pais.    Ademais, a educação sexual não é tema recorrente em escolas, e é tabu na sociedade, portanto, os pais também o evitam. Desta forma, ao passo que o adolescente tem acesso a todo o tipo de conteúdo, falta-lhe informação e conhecimento. A consequência disso é a iniciação desenfreada da vida sexual, negligenciando informações e conhecimentos básicos sobre preservativos.Nesse cenário, de acordo com pesquisas realizadas pelo ministério da saúde, o número de infectados por HIV, subiu aproximadamente 20% nos últimos 10 anos.   Desse modo, é essencial inverter essa anomalia social. Portanto, o Ministério da Saúde deve orientar a informação em ambientes públicos e centros médicos, por meio de cartazes educativos e orientações médicas, além de implementação de máquinas de preservativos nos postos de saúde. Em adição, é fundamental o engajamento da mídia com propagandas publicitárias e debates públicos. Por fim, as escolas precisam estimular a mudança de comportamento dos jovens com seminários e palestras, com orientação psicopedagoga aos alunos e às famílias.