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Enviada em: 29/09/2017

"A mente que se abre a uma nova ideia, jamais retornará aos seu tamanho original." É nessa linha de pensamento do físico Albert Einstein que a sociedade brasileira necessita de uma "nova ideia" em relação ao aumento de infectados por DSTs no Brasil. Diante disso, existem alguns fatores que facilita o desenvolvimento dessas doenças, entre eles, a falta de prevenção e a falta de informação.     Em primeira análise, a falta de prevenção é um dos problemas que contribuem para a o aumento das DSTs. Como o conhecimento não chega até os jovens e o assunto sobre doenças sexualmente transmissíveis é evitado pelas famílias, muitos começam a apresentarem situações e comportamentos de risco nas relações sexuais. Com o início das relações sexuais cada vez mais precoce, facilitadas e com muitos parceiros de ambos os sexos e idade, o uso do preservativo para evitar a contaminação passa a ser deixado de lado por muitos. A pesquisa da UNAIDS mostrou que o número de casos entre os jovens aumentou 50% nas últimas décadas no país, comprovando tal afirmação.     Paralelo a isso, a falta de informação também é um impasse para o desenvolvimento da saúde no Brasil. Devido a falta de um projeto que vise a circulação do diálogo nas instituições de ensino e pela ausência de consenso por uma parte da população, pois não há emenda de lei que define o seu combate. Além disso, devido a deficiência na circulação de campanhas nas regiões do interior, a educação sexual se torna ausente na maioria dos casos e a prevalência da ignorância se fundamenta na cultura de um povo.     Portanto, o Poder Judiciário deve abrir uma emenda específica que assegure o diálogo sobre as sequelas desse fato nas redes de atendimento hospitalar, dando prioridade para as cidades distantes de grandes centros urbanos, com o auxílio de implementação de varas especializadas para que se possa garantir a permanência de tais conjugações na Constituição Federal. Na sua obra, O Contrato, Rousseau afirmou que é papel da educação formar a vontade do indivíduo transformando-o em cidadão. Assim, o Ministério da Educação instituirá nas escolas, palestras ministradas por psicólogos para que possam discutir a respeito das consequências desse impasse para a saúde brasileira. Ademais, é preciso que o assunto seja discutido no níveis familiares, midiáticos e sociais, para que os comportamentos de riscos de jovens sejam abolidos com o diálogo pelo país, orientando condutas corretas sobre a situação atual da doença.