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Enviada em: 02/10/2017

Na década de 40, o advento da Penicilina proporcionou um avanço significativo no tratamento de patologias. Apesar de inúmeros avanços na medicina, a questão de doenças sexualmente transmissíveis, em pleno século XXI é algo recorrente. Diante disso, necessitam de impasses a serem vencidos, seja pela ausência de informação por intermédio da mídia, seja pela lenta mudança de mentalidade social.        Mormente, segundo Durkheim, o fato social é a maneira de agir e pensar dotada de coercitividade. Partindo desse pressuposto, a ausência de propagandas que incentive a sociedade métodos preventivos às doenças sexualmente transmissíveis está intrinsecamente ligado com o desconhecimento do tratamento dessas patologias, que por sua vez, esse problema social é perpetuado de geração em geração. Além disso, a intensificação de campanhas preventivas apenas no período do carnaval é o principal motivo para o aumento da gravidez indesejada e a eclosão de casos de AIDS e Sífilis.  Por essa razão,torna-se indubitável o incentivo publicitário para erradicar tais enfermidades.          É cabível enfatizar que, a maior parte do público infanto-juvenil desconhecem o fato que o vírus HIV não há cura no presente momento. Imersa nessa logística, o sociólogo Bauman  defende na obra " Modernidade Líquida"  que o individualismo é uma das principais características da pós-modernidade. De modo análogo, o convívio familiar desestruturado, predominante da ausência de diálogo contribui para infecções sexualmente transmissíveis, consequentemente causando a lentidão da mentalidade social.              Destarte, em vista dos argumentos supracitados, é necessário que o Ministério da Saúde em parceria com a mídia crie projetos no decorrer do ano que intensifique a população a se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, o MEC deveria implementar nos livros didáticos de biologia e química assuntos atuais sobre DSTs para informar crianças e adolescentes.