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Enviada em: 16/10/2017

No decorrer do século XX, com os avanços tecnológicos e científicos, a população aprendeu a lidar melhor com diversas doenças anteriormente incuráveis. Com grandes avanços na medicina, deu-se, também, o desenvolvimento das técnicas anticoncepcionais. Porém, apenas na década de 1980 o mundo pode conhecer um dos vírus mais preocupantes à humanidade, o HIV. Contudo, a AIDS não é a única DST existente e é evidente que há uma grande necessidade de cautela populacional, a fim de gerar um déficit significativo no número de infectados em nosso país.                                                      Em princípio, é possível verificar que a falta de uso de preservativo é consequência direta da perda do medo, principalmente, dos jovens. Isso decorre do fato de acreditarem que a situação de infecção nunca poderia ocorrer com eles. Além disso, as pessoas acabam associando a camisinha apenas como método preventivo de gravidez, deixando de lado a prevenção às doenças, por ela oferecido. Isso é um problema, ao considerar o fato de que existem outros métodos para prevenir a fecundação, mas não existem outros métodos eficazes às doenças sexualmente transmissíveis.             Há ,também, o problema com relação à manifestação tardia de algumas doenças. Como exemplo a Sífilis, que é uma doença silenciosa e pode, em muitos casos, provocar lesões em partes internas do corpo, fazendo com que a pessoa sequer tome conhecimento do caso. Por outro lado, há os que aparecem lacerações diretas em seus órgãos genitais e, nesses casos, muitas pessoas têm vergonha para buscar ajuda profissional. Isso tende a ocasionar em um não tratamento da doença ou um tratamento que acaba por não surtir efeito.               Logo, fica evidente que há uma grande necessidade de atenção para o crescente números de indivíduos que encontram-se infectadas por DST no Brasil. Assim, cabe, primeiramente, à família, junto a escola, a educação relacionada às possíveis doenças que um ato sexual pode desencadear e a realização de constantes conversas com os jovens, instruindo-os a sempre se prevenir, não apenas da gravidez, mas das doenças. Bem como é papel do governo, junto às ONGs e à mídia, promover e divulgar campanhas de prevenção e tratamento da doença, visando um atendimento social comunitário  em diversos espaços públicos para, enfim, diminuir o número de casos que assombram o país.