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Enviada em: 02/10/2017

O aumento de infectados por DST's, no Brasil, cresce a cada ano, seja por falta de esclarecimentos ou simplesmente por descuido. No entanto, há doenças sexualmente transmissíveis que só são detectadas após um tempo, como é o caso da AIDS, que muitas vezes só vem a ser descobertas anos depois. Em meados dos anos 80, muitas pessoas foram acometidas pelo HIV, causando muitas mortes, como foi o caso do cantor Cazuza. Entretanto, esses acontecimentos não foram suficientes para reduzir os casos de aidéticos no país, o que torna cada vez mais difícil o controle dos que já foram afetados.    O conhecimento dos métodos contraceptivos vem sendo difundido aos brasileiros através das escolas, de propagandas televisivas e virtuais. Mas mesmo assim, a prevenção desejada não só pelas autoridades, mas por muitos, com relação ao cidadão, não tem surtido efeitos consideráveis. Os casos de sífilis vêm crescendo, chegando a quase dobrar entre 2005 e 2015. Esta doença provoca feridas nos genitais e pode ser transmitida na relação sexual como também de mãe para filho. De forma preventiva, os médicos solicitam testes de HIV durante a gestação e o repetem na hora do parto, coibindo possíveis danos que poderiam ser causados ao filho por negligência da mãe.    Tristemente, esses dilemas ocorrem com bastante frequência. Na maioria das vezes, os jovens são induzidos pelo parceiro a não utilizar o método considerado o mais eficaz atualmente contra DST's: a camisinha. Muitos a acham desconfortável e preferem correr os riscos de seu desuso. Alguns adolescentes se sentem envergonhados ao ir em uma farmácia para comprar camisinha e muitos pais não conversam sobre o assunto com eles, cultivando em seus filhos uma relação distanciada quanto ao tema. Contudo, mesmo com a ampla divulgação sobre o assunto, há quem ainda acredite em formas equivocadas de tratamento como, por exemplo, tomar banho após o ato sexual ou urinar para "matar" os espermatozóides.    Por isso, medidas são necessárias na resolução desse empasse. Primeiramente, os pais deveriam criar o hábito da conversa sobre esse assunto com seus filhos, para esclarecer-lhes quaisquer dúvidas sobre as DST's; o Ministério da Saúde, através das prefeituras, poderia promover mais campanhas de conscientização sobre tais doenças, principalmente em áreas carentes; as escolas junto com os professores, com suporte do Ministério da Educação, deveriam elaborar palestras educativas para os pais e a comunidade, lembrando, inclusive, da disponibilização de forma gratuita de camisinhas em postos de saúde. E, por fim, a mídia deveria divulgar com mais frequência os números de infectados por DST's no brasil, com o intuito de alertar os ainda desinformados e os que mesmo sabendo, são imprudentes.