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Enviada em: 25/09/2017

A Revolta da Vacina, ocorrida no Brasil do século XX, resulta da vacinação obrigatória imposta pelo governo, que gerou intensas rebeliões por parte da população, que não compreendia a importância da vacina como forma de controlar as violentas epidemias que assolavam o Rio de Janeiro. De maneira análoga, mesmo que esse fato date do século passado, ainda na contemporaneidade muitas doenças que poderiam ser facilmente prevenidas e tratadas, acabam tornando-se grandes problemas de saúde pública em razão das pessoas não precaverem-se, como é o caso das doenças sexualmente transmissíveis, que continua intensificando o número de vítimas.    Segundo pesquisas do Ministério da Saúde, atualmente, menos de 60% da população utiliza a camisinha, fato que comprova o irrefutável: As pessoas, principalmente os jovens, desconhecem os riscos da relação sexual sem proteção e banalizam o uso da camisinha, único método capaz de impedir a propagação das DSTs.   Ademais, no que tange à questão do diagnóstico das doenças sexualmente transmissíveis, também desenvolve-se uma problemática, haja vista a dificuldade de percepção dos sintomas e a baixa procura por exames para a constatação das doenças. Pesquisas comprovam que 74,8% dos jovens nunca fizeram o teste de HIV na vida, podendo assim, conviver com a síndrome sem saber que a possui e a transmitir para parceiros ou descendentes.    Para Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana. Logo, para que se interrompa o aumento dos casos de DSTs no Brasil, é preciso que vigorem alternativas concretas que tenham como protagonistas a tríade Estado, escola e mídia. Assim, o Estado deverá disponibilizar exames para detecção das doenças através do sistema público de saúde, além da distribuição de preservativos em postos de saúde; a mídia deverá veicular campanhas de conscientização; e a escola, por sua vez, deverá realizar palestras e disponibilizar preservativos para alunos e funcionários.