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Enviada em: 27/09/2017

Durante a década de 80, no Brasil, a falta de informação acerca do HIV levantou debates sobre um suposto câncer gay. Posteriormente, essa concepção preconceituosa foi deflagrada por avanços científicos, que evidenciaram os impactos das dst's na sociedade. Entretanto, por mais grave que seja, o atual aumento dos infectados por essas doenças é um problema devido à baixa conscientização dos jovens, aliado à flexibilização das relações atuais.    Em primeiro plano, é possível afirmar que a falta de informações sobre dst's entre os jovens tem se tornado um catalisador do problema. A falta de debates em ambientes influenciadores de opinião, como escola, núcleo familiar e ambiente de trabalho causam o desconhecimento de muitas dessas doenças e sua profilaxias pelos. Por consequência há o aumento dos casos, principalmente em locais mais pobres.    Além disso, a dinâmica das relações atuais permite que práticas sexuais se propaguem com maior facilidade, que aliado a falta de informação se torna um problema. Segundo o sociólogo Bauman, as pessoas tem se relacionados e desfeito relações com mais facilidade. Sendo assim, a troca de parceiros sexuais, principalmente entre jovens, produz um cenário propício a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV.    Sendo assim, a crescente desses casos tem sido o reflexo das relações atuais, que prezam a praticidade e rapidez. Em decorrência disso, há a necessidade de criação de núcleos de debates sobre dst's, pelo Ministério da saúde, em regiões frequentadas por jovens, como festas, escolas e universidades visando conscientizá-los. Cabe também o uso do caráter crítico individual de cada cidadão, para que se relacionem de forma segura, buscando a prevenção da doença, conhecendo seus potenciais, e adotando seus métodos, para que a falta de informação não traga a sociedade brasileira dos anos 80 de volta.