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Enviada em: 02/10/2017

Doença sexualmente transmissível (DST) é um assunto que possui importância mundial entretanto, no Brasil, o crescimento de jovens infectados demonstra o déficit de atenção que o tema vem sofrendo. Ao mesmo tempo em que a internet proporciona acesso a informações, vive-se uma realidade onde há o aumento de gravidez indesejada e a pseudo segurança de que é difícil contrair uma DST.       O aumento da quantidade de contágio vem preocupando e chamando atenção dos médicos pois, além de ocorrerem mais com os jovens revelam que os cuidados estão diminuindo mesmo diante da facilidade de acesso a informação. Quando a questão do uso de preservativos é levantada, geralmente enfoca-se mais a prevenção da gravidez, o que pode levar muitos a esquecer da importância e dos riscos de doenças como Síflis, HPV dentre outras. A falsa sensação de baixíssimo risco de contaminação contribui para a crescente ausência de conscientização.        Atualmente, poucas pessoas se preocupam em realizar exames para saber se possui alguma DST e, em sua grande maioria, desconhece o que são, como agem e quais as consequências dessas doenças. Tal situação gera uma dicotomia pois, pode-se obter via internet e mídias sociais informações detalhadas porém o desconhecimento ainda é grande.  O avanço da medicina tem proporcionado a grande parte da população a ideia de que a maioria das doenças possuem cura.        Para se diminuir a chance de mais pessoas infectadas, é necessário ações mais direcionadas. Escolas e o Estado podem trabalhar mais não apenas a conscientização sobre a utilização do preservativo mas, também ,informar detalhadamente as consequências das principais doenças sexualmente transmissíveis. Incentivar a utilização e realização dos testes disponíveis na rede pública assim como os possíveis tratamentos. O governo deve divulgar os dados estatísticos para que a população possa ter a consciência que a DST não é algo do passado e que todos devem preservar sua saúde.