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Enviada em: 01/10/2017

As DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) têm aumentando no Brasil. Segundo dados do Ministério da saúde, entre jovens de 20 a 24 anos, o índice de infectados pelo vírus HIV subiu em mais de 100% no intervalo de 2005 a 2015. Seja por questões sociais ou culturais, a população tem usado pouco os preservativos. Desse modo, cabe às autoridades públicas e à sociedade civil buscarem soluções.       Primeiramente, é notório salientar o quanto os jovens são imaturos. A adolescência é uma fase de mudanças, a transição para a vida adulta necessita de acompanhamento e aconselhamento dos pais. Com isso, o início da vida sexual ativa requer o incentivo ao uso da camisinha, não apenas para evitar DSTs, como também a gravidez prematura. Essa é uma forma de garantir a segurança do indivíduo e do parceiro, afinal, doenças como sífilis e Aids causam sequelas para toda a vida.       No entanto, falar de sexo ainda é um tabu na sociedade brasileira. A maior parte do país é formada por famílias tradicionais, as quais seguem os dogmas do Cristianismo, que até hoje considera o ato sexual por prazer como pecado, sendo permitido apenas para fins de procriação; condenando, assim, o uso da  camisinha e pílulas anticoncepcionais. Nesse contexto, a pouca discussão sobre o tema resulta na falta de informação. Como consequência, os jovens não compreendem a gravidade das doenças, pesquisas demonstram que cerca de 1/5 destes acredita que existe a cura para a Aids, a qual, na verdade, só possui tratamento.       Evidencia-se, portanto, que o Estado e os cidadãos devem ampliar a discussão sobre as DSTs. Para tanto, Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação e o Governo Municipal precisa promover debates e palestras sobre o tema na comunidade, com o objetivo de disseminar as formas de prevenção e contaminação das doenças, além do tratamento. A mídia, por meio de ficções engajadas, pode contribuir também para a conscientização dos indivíduos. Ademais, a família, base de qualquer ser humano, deve se interessar pela vida sexual dos seus componentes, realizar diálogos e incentivar o uso de preservativos. Nesse contexto, essas doenças poderão ser amenizadas no país.