Enviada em: 02/10/2017

Na Ecologia, a competição é uma relação desarmônica que ocorre entre espécies. Analogamente, na realidade do Brasil atual, as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) concorrem com o ser humano, pois o grande crescimento no número de casos tem causado prejuízo à saúde do indivíduo. Dessa forma, cabe avaliar as causas dessa problemática para propor soluções.   Em primeiro aspecto, percebe-se que a Mídia como instrumento de manipulação não tem exposto efetivamente a persistência dos quadros de DSTs. Isso ocorre porque esse assunto é considerado um tabu na sociedade, além de ser um tema pouco discutido. Assim, a falta de dinamização na transmissão da informação se torna limitada, e não atinge os interesses do público alvo, que são principalmente os jovens.     Além da questão midiática, o comportamento do brasileiro favorece o aumento do número de casos de DSTs.  Isso acontece porque o hábito cultural do indivíduo normalmente consiste em acreditar que não será atingido por essas doenças. Por conseguinte, muitas pessoas não dão a devida importância ao uso de preservativos nas relações sexuais, já que segundo pesquisas da PCAP, cerca de mais de 40% não se protegem.       Fica claro, portanto, que o problema decorre de questões relacionadas à Mídia e a sociedade. Logo, o Estado e Ministério da Saúde devem produzir palestras e campanhas publicitárias que falem sobre as DSTs. No entanto, tais propagandas devem ser divulgadas pela Mídia por meio de redes sociais, blogs e comerciais de televisão com o intuito de garantir o maior engajamento da sociedade na participação do combate dessas mazelas. Assim, haverá chances de a espécie humana vencer tamanha competição.