Materiais:
Enviada em: 26/09/2017

AIDS. Sífilis. HPV. Gonorreia. Todas são doenças transmitidas através do contato sexual que pode ser uma ação segura através do uso de preservativos. Apesar das campanhas de prevenção a estas, o Brasil segue fluxo contrário ao efeito esperado tendo como pilar a negligência e a complexidade indevida dada ao assunto.       Na década de 90, era vivenciada a exclusão social de indivíduos doentes sendo tratados de forma análoga aos leprosos e tal reação gerava o sentimento de medo, receio e impotência diante da doença aumentando a atenção dada ao assunto e a busca por proteção. Com os avanços na medicina tornou-se possível aumentar a qualidade de vida dos pacientes e, em alguns casos, alcançar a cura. Porém, a estigmatização da doença causou o aumento do desleixo com os cuidados sexuais negligenciando os efeitos colaterais.       Durante o Carnaval e a campanha de prevenção a AIDS - realizada sempre em dezembro - os uso de preservativos tem destaque e está presente em todos os canais de comunicação. Os cidadãos se tornam abertos ao diálogo e a informação chega a sociedade sem preconceitos, sem tabulações e com linguagem didática garantindo o entendimento em massa. Apesar da grande conscientização proporcionada durante as  campanhas, a memória volátil permite que essa caia no esquecimento após o período festivo e o tema volte a ser reprimido e evitado.       Diante deste empasse, é necessário que a educação sexual seja tema em evidência sendo ministrada em palestras nas escola e campanhas frequentes na mídia. Para maior alcance, empresas privadas podem oferecer Campanhas de orientação aos pais ensinando como discutir esse assunto com os filhos. Será possível então, formar cidadãos conscientes e bem informados e prevenidos.