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Enviada em: 26/09/2017

Entre os muitos desafios de saúde pública enfrentados pela sociedade brasileira contemporânea, o combate as doenças sexualmente transmissíveis é um dos mais significativos, posto que o número de infectados aumenta gradativamente, prejudicando significativamente a qualidade de vida dos milhares de infectados. Desse modo é primordial atentar para as causas e consequências desse grave problema.    A princípio, um fator notoriamente relacionado a problemática é a falta de políticas públicas voltadas ao esclarecimento referentes a prevenção, diagnóstico e tratamento, além da dificuldade em acesso aos serviços de saúde, especialmente em pessoas que se encontram em estado de vulnerabilidade social. Prova disso é que o número de moradores de rua infectados ser 10 vezes maior em comparação ao restante da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde.     Além disso, a Constituição Federal de 1986 elenca no artigo 6º alguns direitos sociais, entre eles o direito a educação e a saúde, mas, infelizmente, a aplicabilidade desses direitos não são efetivados em nosso País. Consequência grave desse descaso, é o crescente número de infectados por DST, que segundo o Ministério da saúde é mais de 10 milhões de brasileiros.      Torna-se evidente, portanto, a extrema necessidade de suscitar essa questão no Brasil. Para tanto, é necessário que as secretárias Municipais de Saúde capacitem os agentes, a fim de que seja possível prestar atendimento de qualidade a população local e de baixa renda. Além disso, é imprescindível que a Secretária Nacional de Saúde invista em campanhas que ampliem o acesso aos métodos de prevenção, isso será possível através debates nas escolas e universidades, aproximando profissionais da área de saúde com o sociedade civil. Desse modo será possível conter o avanço desse grave problema.