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Enviada em: 26/09/2017

Durante a República Velha, em 1904, houve uma grande revolta contra a opressiva vacinação obrigatória organizada pelo prefeito do Rio de Janeiro na época, cujo objetivo era disseminar as doenças. Embora date de décadas atrás, a preocupação com essa problemática persiste, entre elas, as Doenças Sexualmente Transmissíveis, tornando necessário o seu combate.        Partindo desse pressuposto, nota-se que a sociedade brasileira, ao possuir um aumento de 32,7% nos casos de sífilis entre os anos de 2014 e 2015 segundo o Ministério da Saúde, indica baixo zelo em relação as DST's. O carnaval, período em que há pouca prevenção e cuidado com o comportamento sexual, demonstra que os erros são consequência da ignorância humana, como dito por Sócrates.       Diante disso, a questão está longe de ser resolvida. Pouco se divulga em redes sociais, transmissões em televisão ou rádio sobre as DST's e as consequências geradas por elas. O desconhecimento, aliado a irresponsabilidade pessoal em relação à saúde sexual, tem apenas aumentado os casos de infectados no Brasil.        Para que se atenue esse cenário instável, portanto, faz-se necessária a atuação do Ministério da Saúde, criando cartazes e propagandas que demonstrem o crescimento dos casos de DST's e suas consequências, para que a sociedade reconheça os prejuízos e cuidados pessoais. Aliado a isso, o Ministério da Educação deve tornar, no ensino público e privado, obrigatório o estudo sobre as doenças, incluindo as sexualmente transmissíveis, na grade curricular para que se crie um senso de responsabilidade. Assim, será possível evitar uma futura revolta da vacina no Brasil.