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Enviada em: 26/09/2017

O aumento de infectados por doenças sexualmente transmissíveis no Brasil, principalmente na faixa etária de jovens e adolescentes, é algo extremamente preocupante.Isso precisa ser discutido e combatido, uma vez que, as DST's resultam em grandes problemas para a saúde do infectado e o aumento de incidência dessas doenças representa um quadro crítico para a saúde pública brasileira.Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a falta de informação que muitos estão sujeitos a respeito desse assunto e o tabu que é falar sobre o tema.   É assustador os dados que mostram que cerca de 6 em cada 10 jovens fizeram sexo sem preservativo no ano de 2016.Isso se deve, principalmente à falta de informação, como a falácia de que o uso de camisinha é destinado apenas para prevenir a gravidez, e à falta de conscientização  de muitos jovens, o que faz com que as possíveis doenças transmitidas pelo sexo sejam desprezadas, sendo usada como justificativa a diminuição do prazer causada pela camisinha.   Adiante, esses costumes resultam no aumento da incidência de DST's. De acordo com o ministério da saúde, no ano de 2015, o número de infectados pelo  HIV dobrou na faixa etária dos 20 anos de idade.Ademais , esse tipo de doença ainda é um assunto considerado delicado, fazendo com que muitos pacientes não façam exames ou até mesmo o tratamento.“DST virou tabu no Brasil, ninguém mais toca no assunto. E o pior é que se minimiza o real risco de contágio”, critica a médica Márcia Cardial.Nesse contexto, o vírus da AIDS é um dos maiores representantes desse quadro, sendo essa patologia  ainda incurável, a demora para consultar um profissional da saúde pode trazer grandes prejuízos para a saúde do cidadão.  Diante dos argumentos supracitados, é necessário que o ministério da educação promova a informação através de aulas de educação sexual para jovens e adolescentes do ensino médio, sendo as aulas dirigidas ou programadas por profissionais da saúde.Ademais, é de extrema importância que meios midiáticos, tanto privados como estatais, levante debates que proporcionem a redução do tabu em relação às doenças sexualmente transmissíveis, estimulando a procura de todo cidadão por um médico para realizar exames de prevenção.